sábado, 30 de maio de 2009


"A gente tinha uma insatisfação que não passava.

Fomos conversando sobre a força dos nossos usos e costumes.

Deu muita vontade de aprender mais,

para poder também ensinar um dia.

A vida tem que ter um sentido, uma sequência.

(...) Hoje eum sei quem sou. Estou em paz.

Minha língua, minha cultura, são muito ricas e bonitas.

Elas são nossa identidade.

Sei da beleza e da força da natureza.

Sinto a força do pensamento.

Quando ele é firme não existe nada impossível,

nem nada superior ou inferior."


(
Raimunda Yawanawá ; a primeira mulher do povo Yawanawá a tornar-se pajé, falando sobre os motivos de sua escolha e seu pensamento hoje em dia)


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