domingo, 30 de agosto de 2009






Aquarelas prestam homenagem a comunidades indígenas

Novamente dispensa palavras...











Exposição de aquarelas Índios do Brasil, de Laky Gatti e M. Cafrruny. As artistas prestam uma homenagem à Semana dos Povos Índígenas com trabalhos que ilustram costumes, feições, adornos e cenas cotidianas de comunidades de Norte a Sul do país.

Elisabeth Laky Gatti e Marlene Cafrruny dedicam-se às artes plásticas desde a década de 1970, com ênfase na técnica de aquarela. Têm formação em cursos do Atelier Livre e do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, entre diversos outros, trabalham em ateliês próprios e realizaram dezenas de exposições individuais e coletivas.

fonte: http://www2.camarapoa.rs.gov.br/default.php?reg=8589&p_secao=56&di=2009-04-09
(esta exposição realizou-se no período da Semana do índio - abril de 2009)
.........

quinta-feira, 20 de agosto de 2009


História e cultura dos índios disponíveis no portal Domínio Público









Ministério da Educação (27/03/2008) - O portal Domínio Público pode ajudar professores e alunos a conhecer melhor a história e a cultura dos índios do Brasil. Além de documentos, artigos, teses, livros, poesias, o portal torna disponível para acesso, a partir desta quinta-feira, 27, a série Vias dos Saberes. São quatro volumes que abordam a temática indígena e étnico-racial. Todo esse acervo pode ser consultado gratuitamente. Professor e aluno podem se informar sobre a formação da identidade do povo brasileiro, por meio de uma diversidade de fontes e temas capazes de oferecer diferentes pontos de vista sobre a temática indígena.

O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje é o título do primeiro dos quatro volumes da série Vias dos Saberes, escrito pelo autor Gersen José dos Santos Luciano. Nele, são discutidos, por exemplo, a identidade e a organização indígenas, o meio ambiente e a situação política dos índios, além da contribuição dos povos indígenas ao país e ao mundo.

O segundo volume trata da presença indígena na formação do Brasil e aborda o sistema colonial, a ação missionária e a resistência indígena. A obra chama-se A presença indígena na formação do Brasil e foi escrita por João Pacheco de Oliveira. O terceiro título discute a evolução dos direitos indígenas no Brasil desde a colonização portuguesa até os dias de hoje, passando pela criação da Fundação Nacional do Índio (Funai). O volume chama-se Povos indígenas e a lei dos “brancos”: o direito à diferença e foi escrito pela autora Ana Valéria Araújo.

O quarto e último título que compõe a série serve de instrumento para a formação de professores indígenas na área da linguagem. Em Manual de lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem, o autor Marcus Maia traz assuntos pertinentes ao professor indígena. A série Vias dos Saberes está disponível em forma de texto na categoria educação do portal Domínio Público.

Outras fontes – O aluno também pode baixar sem nenhum custo os primeiros romances brasileiros a incluir a figura do índio na literatura, como I Juca Pirama, de Gonçalves Dias, ou O Guarani, de José de Alencar. Caso o estudioso tenha interesse em consultar teses, dissertações, revistas e outras obras de não-ficção, poderá procurar, por exemplo, pelos volumes da revista de História Regional. No número 2 do volume 5, o estudante poderá se informar sobre a educação de indígenas e luso-brasileiros pela ótica do trabalho. Já na tese de doutorado da aluna Jaci Vieira, da Universidade Federal de Pernambuco, é possível pesquisar sobre a ocupação de terras indígenas em Roraima.

Lei – O estudo da história do povo indígena no Brasil deve ser obrigatoriamente incluído no currículo escolar, de acordo com a Lei nº 11.465/08, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada no Diário Oficial da União em 11 de março. A lei altera um artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e substitui a Lei nº 10.639/03, que já previa a inclusão da temática afro-brasileira nos currículos das redes de ensino. Agora, todas as escolas de ensino fundamental e médio, tanto públicas quanto privadas, devem conferir o mesmo destaque ao ensino da história e cultura dos povos indígenas. De acordo com a nova lei, todas as disciplinas, especialmente história, geografia e literatura, devem incorporar a contribuição dos negros e indígenas à cultura brasileira.

Maria Clara Machado

Fonte -http://thiniafulnio.com.br/1/index.php?option=com_content&task=view&id=21&Itemid=9

quinta-feira, 13 de agosto de 2009



Este e outros vídeos estão aqui no site:
VÍDEO NAS ALDEIAS
http://www.videonasaldeias.org.br/2009/index.php

...........


É TUDO VERDADE:

Após 20 anos, diretor
revê luta dos
índios Corumbiara








A naturalidade com que a câmera entra no protegido universo dos índios Corumbiara é o grande triunfo do documentário
Corumbiara, de Vincent Carelli, integrante da mostra competitiva do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. O cineasta e indigenista retoma o massacre ocorrido em 1985 e refaz uma trajetória de vinte anos cujos efeitos se refletem no presente.

Carelli consegue a confiança dos índios, o que é fundamental para amenizar e naturalizar a presença da câmera. Ela registra o cotidiano, o idioma, os métodos, o comportamento, o medo e a luta de uma família de quatro pessoas, únicas restantes de uma etnia.

O trabalho do documentarista começou em 1986, quando ele foi para Rondônia buscar provas do massacre dos índios, no qual o Estado, recém saído das mãos dos militares, se omitiu inteiramente. "Com esse tema, conseguiria dar ao vídeo a função de militante", diz o cineasta no início do documentário.

Essa foi a perspectiva inicial de Carelli. Os anos se passaram, muitas frustrações e alegrias entraram na conta do cineasta. E o trabalho que ele apresenta em Corumbiara é o recolhimento das imagens acompanhadas de reflexão e análise, em primeira pessoa, das experiências vividas e da situação política do índio no Brasil.

A respeito das imagens como registro, o cineasta consegue imagens valiosas de um pedaço que ajuda a entender o que é o Brasil. Para um espectador urbano, o filme apresenta, sem romantismos, como eles tentam tirar os males interiores, se aproximam de quem querem casar, suas rixas e a alegria de reencontrar parentes que consideravam mortos. Documento, registro em imagens.

Mas há a outra perspectiva, que não pertence ao passado, mas sim à História, ou seja, em mutação. Trata-se da preservação de seus espaços, a manutenção de reservas, a destruição causada pelos latifundiários, madeireiros e plantadores de soja. Nos últimos 20 anos, Carelli fez diversas investidas para provar, como cinegrafista, o quão prejudicados têm sido os índios.

Ameaças à bala, corrupção, poder político, silêncio dos moradores são alguns componentes que explicam porque os proprietários de fazendas não são punidos. E isso se reflete ao longo das quase duas horas de Corumbiara. Discussão mais que atual, já que o STF decidiu pela manutenção recentemente pela manutenção da reserva Raposa Serra do Sol.

O documentário tem um tom similar ao emocionante Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho, que volta após 20 anos para documentar os personagens militantes que participaram de uma experiência artística. Corumbiara tem a mesma habilidade narrativa e duas grandes portas de entrada: o registro de uma parte do Brasil e os caminhos políticos. A decisão é do espectador.

Heitor Augusto - 27/03/2009

Fonte: http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/e-tudo-verdade-apos-20-anos-diretor-reve-luta-dos-indios-corumbiara/id/22705
....

sábado, 8 de agosto de 2009




  • "As diferenças superficiais entre os homens
  • encobrem uma unidade profunda."

  • (Claude Lévi-Strauss;
    antropólogo)
.......