tag:blogger.com,1999:blog-39410361731143246962024-03-05T23:13:32.813-08:00CURUMIMCultura indígena de todos nós!ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.comBlogger141125tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-7990412846452050412012-04-22T14:21:00.000-07:002012-04-22T14:21:52.048-07:00Blog do Mércio<div style="text-align: center;">
<a href="http://vimeo.com/17614325"><br /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Como eu não estou com tempo para postar mais cultura indígena aqui, no meu querido CURUMIM.</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Indico este blog sempre bem atualizado e de claras colocações sobre a situação indígena atual no Brasil.</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><a href="http://merciogomes.blogspot.com.br/">http://merciogomes.blogspot.com.br/</a></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xkeqn9iiBoU7HUsGSfrjQLDZaIzn1LRH-m7vosekP9vw29vQllVdK3Wx5v_jEg6oaXH1Nd6kB5d_JiLihKEFOrOsSWKNY40ApGJL_6VrablWPkWiLUHq6qPOBDfAdDjqoc_Z_IWwPFR2/s1600/notic_indio2_410830699f1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xkeqn9iiBoU7HUsGSfrjQLDZaIzn1LRH-m7vosekP9vw29vQllVdK3Wx5v_jEg6oaXH1Nd6kB5d_JiLihKEFOrOsSWKNY40ApGJL_6VrablWPkWiLUHq6qPOBDfAdDjqoc_Z_IWwPFR2/s320/notic_indio2_410830699f1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-13263646552043873562011-09-24T15:54:00.000-07:002011-09-24T15:54:59.906-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjowSK398UhTJw2RV5T2Px6QfeRAzxGc0yqjypbvWn1YIDRKGDh0tr7aZnvFL3hCYp_0BWTovQs19PEH2nyi2g-J9aKOKLVTu0VfrVi1hp-ThfZfqDtrdwhm6Y6VxMpL7_iMWvgDvxr53a0/s1600/av%25C3%25B3s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjowSK398UhTJw2RV5T2Px6QfeRAzxGc0yqjypbvWn1YIDRKGDh0tr7aZnvFL3hCYp_0BWTovQs19PEH2nyi2g-J9aKOKLVTu0VfrVi1hp-ThfZfqDtrdwhm6Y6VxMpL7_iMWvgDvxr53a0/s400/av%25C3%25B3s.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue;">(Foto: Marisol Villanueva)</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue;"><b>CONSELHO DAS AVÓS<br />
- Elas se uniram com um objetivo comum: curar o mundo.<br />
Treze avós indígenas procedentes de todos os cantos da Terra<br />
<br />
<br />
<br />
Não é tarde para curar o mundo.</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: blue;"><b><br />
</b></span></div><b><br />
Treze avós indígenas procedentes de todos os cantos da Terra, desde as tribos norte-americanas até a Índia, passando pelo Brasil, África e selva amazônica. Elas se uniram com um objetivo comum: curar o mundo.<br />
<br />
Houve um tempo, não faz muitos anos, em que os anciões eram respeitados e admirados pela sua experiência. A eles recorria-se para pedir conselho; eles tinham quase a última palavra dentro das famílias. Mas hoje, na maioria das sociedades ocidentais, a estrutura familiar mudou: se reduziu drasticamente e é cada vez mais rara a convivência de três(ou mais) gerações em um mesmo espaço. O papel dos avós se limita, em muitos casos, a cuidar dos netos que seus próprios filhos não podem atender devido às extensivas jornadas de trabalho. Nossa sociedade rende culto à juventude (aparente ou real) e à novidade, em detrimento à experiência e sabedoria. Quem nos orienta então? Como encontrar esta voz da experiência?</b><br />
<br />
<b>A resposta chega dos que seguem vivendo em contato estreito com a Natureza: os grupos indígenas. Entre os índios americanos, as tribos africanas e da Amazônia, os povos do Ártico ou as comunidades espirituais do Tibet, os anciões são um exemplo, apoio e comando. Dentre estes anciões, têm sido as mulheres as que têm se colocado em marcha para o que consideram uma tarefa de vital importância: aportar sua experiência para curar um mundo que vem sofrendo com a fome, as doenças, as guerras, a falta de diálogo e a morte lenta da Natureza. As "GrandMothers" (ou Avós) são um conselho de treze mulheres indígenas de todo o mundo reunidas para uma múltipla reivindicação: pelo valor dos anciões, pelo respeito à mulher, pela preservação de suas culturas e pela salvação da Terra e de todos os seres que a habitam. Contam para isso, com meios quase exclusivamente espirituais: as Avós possuem a sabedoria que pode nos curar, baseada em seu contato direto com a Natureza e os ensinamentos transmitidos de geração a geração. Ensinam a fazer frente ao desequilíbrio atual e à doença com a fé, a tradição e a medicina natural. Desde sempre, fazem-no desde suas zonas de origem; há apenas um ano, trabalham para todo o planeta no Congresso Internacional das Treze Avós.<br />
<br />
Quem são elas:<br />
<br />
Aama Bambo - Nepal<br />
Margaret Behan - Cheyenne-Arapahoe<br />
Rita Pitka Blumenstein -Yupik<br />
Julieta Casimiro - Mazateca<br />
Maria Alice Campos Freire - Brasil<br />
Flordemayo - Maya<br />
Tsering Dolma Gyalthong - Tibet<br />
Beatrice Long Visitor Holy Dance - Lakota<br />
Rita Long Visitor Holy Dance - Lakota<br />
Agnes Pilgrim - Takelma Siletz<br />
Mona Polacca - Hopi/ Havasupai<br />
Bernadette Rebienot - Bwiti<br />
Clara Shinobu Iura - Brasil<br />
</b><br />
<div style="text-align: left;"><b>Biografias podem ser vistas no site do conselho</b></div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="color: blue;"><b><a href="http://www.orkut.com.br/Interstitial?u=http://www.grandmotherscouncil.com/&t=AKQGq4p6KLRD7znwkne0hK8X8dE-QLwTghVF6BHPOhTLLepkcou6qJpV89btnA5JBcIcq4CgFTjFWubyjMexdr4Egu0z4qwcLwAAAAAAAAAA" target="_blank">www.grandmotherscouncil.com</a></b></span></div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicVdhQayuVVFxg3f2msdSZmoNTPe1fMpkii9u3h33OeUuxDb_Av8zGOmYu8k_UTM3uEAW9U_pmAjweFfq-yMpOJhpdRiclpBbPqOHdSM3g1f3qO5-IMd_sFXvu4c-UBfg3vigD0wBZjYZ-/s1600/tambor+da+v%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicVdhQayuVVFxg3f2msdSZmoNTPe1fMpkii9u3h33OeUuxDb_Av8zGOmYu8k_UTM3uEAW9U_pmAjweFfq-yMpOJhpdRiclpBbPqOHdSM3g1f3qO5-IMd_sFXvu4c-UBfg3vigD0wBZjYZ-/s1600/tambor+da+v%25C3%25B3.jpg" /></a></div><br />
<div style="color: #783f04; text-align: center;"><b>A profecia do Tambor<br />
<br />
O Tambor da Avó é um dos instrumentos do Conselho. Foi construído no ano de 2000 a partir de uma visão das indígenas do Alaska para convertê-lo no símbolo de sua missão. Têm 200 cristais em sua base e viaja por todo o mundo como um símbolo da união universal. Dizem que seu som move almas e corações. Seu centro de pele de búfalo emite um estrondo grave para curar o mundo na próxima década. As Avós percorrem com ele o Anel de Fogo geológico do nosso planeta, um fogo que se ativar, segundo a profecia das Avós, renovará a vontade global de reconciliação e de paz.<br />
<br />
Nota: (Texto traduzido livremente por Tatiana Menkaiká. </b></div><div style="color: #783f04; text-align: center;"><br />
</div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUBmw-36SdFvqe1flJqvJXPcd_dGfewos754bZr9X9_9fb04byfDNzZnWx6EsCgXwD6MqvjL0mdkEL06byG3PKMbvppw-kCFStgMsb4sUsRV3-OgII-BTVKu3CDe4_sMz1eNZtvfUsdFXq/s1600/avozdasavos.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUBmw-36SdFvqe1flJqvJXPcd_dGfewos754bZr9X9_9fb04byfDNzZnWx6EsCgXwD6MqvjL0mdkEL06byG3PKMbvppw-kCFStgMsb4sUsRV3-OgII-BTVKu3CDe4_sMz1eNZtvfUsdFXq/s1600/avozdasavos.png" /></a></div><span style="color: blue;"><b> <span style="font-size: large;">O X Encontro do Conselho das 13 Avós Nativas acontecerá desta vez no Brasil. </span></b></span><br />
<br />
<span style="color: magenta;"><b>De 21 a 24 de outubro de 2011, Brasília será palco de um encontro que vai valorizar a diversidade cultural e espiritual do Brasil e do mundo: a “Voz das Avós das quatro direções do planeta”<br />
A Voz das Avós reunirá expressões tradicionais de vários países do mundo e das diversas tradições que forma a identidade do Brasil. Este encontro tem como objetivo promover o diálogo intercultural e inter-geracional, apoiar a valorização dos conhecimentos tradicionais e fortalecimento da paz planetária.</b></span><br />
<span style="color: magenta;"><b>(Fonte: <a href="http://www.orkut.com.br/Interstitial?u=http://www.avozdasavos.org/evento.html&t=ABCDb5THICo2V09N1xs9ahXKbCZaMPnoThVF6BHPOhTLLepkcou6qJpV89btnA5JBcIcq4CgFTjFWubyjMexdr4Egu0z4qwcLwAAAAAAAAAA" target="_blank">http://www.avozdasavos.org/evento.html</a>)</b></span><br />
<br />
<span style="color: magenta;"><b>.</b></span><br />
<span style="color: magenta;"><b> </b></span><br />
<span style="color: magenta;"><b>.</b></span><br />
<span style="color: blue;"><b><span style="font-size: large;"> </span></b></span>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-81828072840962864292011-02-11T09:36:00.000-08:002011-02-11T09:36:36.266-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw2I49OJqgVwft5kqoxEfhbVbJDxxzvO_jrXbKZ5SC_CAgvZLVM_z82ymQUrIlQokIqSFb2N52k4EIJVvoUE5CX2TR8gIEJY0juAJQpsiY0_n7VjDAHE_IEHPTZQD2wNo10OJU0f3su5-d/s1600/ramonsamauma.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw2I49OJqgVwft5kqoxEfhbVbJDxxzvO_jrXbKZ5SC_CAgvZLVM_z82ymQUrIlQokIqSFb2N52k4EIJVvoUE5CX2TR8gIEJY0juAJQpsiY0_n7VjDAHE_IEHPTZQD2wNo10OJU0f3su5-d/s320/ramonsamauma.jpg" width="320" /></a></div><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><br />
</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><br />
</span></b><br />
<br />
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><strong><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04; font-size: x-small;">Visita do Instituto Samaúma ao Cacique Baiara da Aldeia Tucunã Pataxó</span></strong></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><br />
</div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Prezados amigos/amigas. A comunidade Pataxó, da aldeia Tucunã, que vistamos dia 28 de janeiro 2011, representa a construção de uma nova aldeia, sob o comando do Cacique Baiara.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">São 20 famílias, com 58 pessoas, sendo a maior parte crianças, que são em número de 30 (todas crianças pequenas).</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Estes índios viviam na localidade de Carmésia, Minas Gerais, no entando, os 48 has agricultáveis, já não davam para produzir todo o alimento que a aldeia toda precisava. Decidiram então, separar estas 20 famílias, e a convite de pessoa influente do Governo de Minas, foram orientados a tomar posse do Parque Estadual Rio Corrente, no entanto, sem o aval oficial do governo, para resolver prioritariamente uma questão do IEF, pela invasão do Parque Estadual por fazendeiro, que tomou posse da área do Parque para criação de gado, incluindo búfalos.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">A área do Parque é rica em nascentes, de vários rios tributários do Rio Doce, e os búfalos principalmente, já fizeram um grande estrago nas nascentes. Como o governo estadual de Minas Gerais, não tem pessoal suficiente para administrar o Parque do Rio Corrente, utilizou esta estratégia (que é boa) encaminhando os Pataxós para tomarem posse do Parque, buscando resolver duas questões: retirar o fazendeiro da área do Parque e iniciar um processo de transformação do Parque Estadual em Reserva Indígena. Da nossa parte, expressamos nosso reconhecimento e gratidão à autoridade que tomou esta iniciativa estratégica de resolver as duas questões, principalmente porque ela beneficia as famílias pataxós, que precisam de um lugar definitivo para criar seus filhos, manter a cultura tradicional e também dar a sua contribuição na proteção da área do Parque Rio Corrente. Mas, é preciso que o processo continue e haja a transformação o mais breve possível para a Reserva Indígena, com recursos destinados à realização dos projetos que eles precisam ali na área da nova aldeia, principalmente a questão da segurança pessoal do Cacique Baiara e das famílias, em virtude das ameaças do fazendeiro, já conhecida pelo IEF e pela Polícia Ambiental. </span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Mas, a comunidade pataxó está sofrendo riscos reais de vida. Há poucos meses, os indios ainda estavam vivendo em tendas de lona e o fazendeiro mandou colocar fogo na área em que os indios estão acampados. O incendio quase dizimou as pessoas e crianças da aldeia, que conseguiram fugir ao fogo, mas centenas de animais, aves e a vegetação foi queimada.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Mas, mesmo com estas graves e reais ameaças que a aldeia pataxó vem sofrendo, eles já construíram as casas de taipa para as famílias, dia 28 quando eu estive lá, estavam construindo a escolinha, já tem uma bonita roça onde plantaram mandioca, milho, abóbora, fruteiras. Já plantaram mudas de árvores que produzem sementes para o seu artesanato. Chegamos, eu e a bióloga Claudia, do nosso Instituto Samaúma, aproximadamente as 14,00 hs e eles estavam trabalhando na propriedade.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">O Cacique Baiara, é um homem sabio, bom ouvinte, inteligente e tem a visão de construir uma bela aldeia para criar os seus filhos e desenvolver a tribo.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">O Instituto Samaúma, vem trabalhando o resgate da cultura dos povos tradicionais e, dentro deste objetivo, o Cacique Baiara, nos solicitou o auxílio para construção de alguns projetos:</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">a) construção da Oca Principal (que será feita com as técnicas de bioconstrução do bambu tratado e cobertura de piaçava, que virá da Bahia).</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">b) O Instituto pretende realizar uma oficina para resgate e repasse deste conhecimento aos indios pataxós da Aldeia Tucunã e auxiliar a construir a oca principal, a escola, o centro cultural e também a horta de plantas medicinais.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">c) Além dessas construções através do nosso departamento de biologia, orientar a construção das trilhas temáticas no Parque, buscando reduzir o impacto na mata e permitir a circulação orientada para trabalhos de pesquisa científica e observação da fauna e flora.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">d) Projeto de recuperação florestal das áreas que foram degradadas pelo fazendeiro que invadiu o Parque, e as áreas que ele mandou incendiar. Nesta recuperação, falamos com o Cacique Baiara, da importância de utilizar a técnica de agrofloresta, com inserção de frutas nativas para a fauna local.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">e) Em nossa experiência com o Maurício Hoffman, especialista em agrofloresta, que apoia o Instituto Samaúma, em um hectare de floresta, pode-se enriquecer a área com frutíferas nativas e dali retirar renda significativa para a subsistência das famílias pataxós.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Esperamos obter também o apoio do Governo de Minas Gerais, através dos órgãos que são responsáveis pelo Parque Rio Corrente e por este movimento que apoia, mesmo de maneira informal a posse já efetivada dos Pataxós na área do Parque Rio Corrente.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">No entanto, é preciso lembrar que tudo isto precisa de recursos para garantir a realização dos projetos. Estaremos fazendo contato com os órgãos competentes, com o município de Açuncena, com a Funasa, Funai e também com a direção do IEF, no seu setor de biodiversidade, pois acreditamos que nessas posições existem pessoas que tem real interesse na transformação do Parque em Reserva Indígena e dar o apoio para garantir a segurança e perenidade das famílias Pataxós naquele Parque Estadual Rio Corrente.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Também o Instituto Samaúma está acionando parceiros da área internacional que já se mostraram sensíveis a apoiar este Programa de Resgate da Cultura dos Pataxós e a concretização legal e documental no Parque Rio Corrente com a futura categoria de Reserva Indígena dos Pataxós.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Eu, na qualidade de Presidente do Instituto Samaúma, me coloco a disposição dos amigos, para dar informações, e dentro de uma estrutura de gestão objetiva, apoiar estas famílias que estão até correndo risco de vida, pois o fazendeiro, através de seus cupinchas, mantém ações permanentes de ameaças ao Cacique Baiara e sua tribo, tendo até construído também, perto da aldeia, uma casa de taipa, semelhante à dos pataxós, e o gado ainda permanece na área do Parque Estadual Rio Corrente, fazendo o estrago nas nascentes, cursos de águas, pois são búfalos, que fazem buraco no terreno para se aliviar do calor, pois não são próprios da região.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Na ótica do nosso Instituto e de outros profissionais, biólogos, agrônomos, sociólogos, antropólogos, com os quais matemos contato, a situação territorial nativa do Parque é de risco e também a vida dos pataxós, principalmente das famílias que estão ali sob a direção do Cacique Baiara, pede urgentes providências de proteção do Estado de Minas Gerais.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><br />
</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Ramon Samaúma</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><br />
</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Ramão Miranda Padilha - diretor presidente do Instituto Samaúma Ecologia e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Fonte: <a href="http://www.webbrasilindigena.org/?p=2204">http://www.webbrasilindigena.org/?p=2204</a></span></b></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b><br />
</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;"><b>.</b></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-51058796696491715142010-12-17T10:59:00.000-08:002015-02-18T09:16:34.891-08:00<div style="text-align: center;">
<br />
<br />
<br />
<a href="http://www.ruideoliveira.com.br/pt-br/animacao/">Animações com a cultura indígena brasileira</a><br />
<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><br />
</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;">UMA ANIMAÇÃO DE RUI OLIVEIRA baseada na lenda indígena da tribo Karajá.</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><br />
</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;">.</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><br />
</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;">.</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAvNaoiobY5kobXjuu3Uwg4D_zIHxNWGJCTH-HwHH6n61TqkbwphUy1aT2QdHvcAiq1P3XTz01SlBf6BLcyOjiTUiTJFveoR8MxKoPwjCXR1fHoaQtlOrVncJqiiSwibvgM2DAem3fUdCD/s1600/33-Amor+de+indio-+Rui+de+Oliveira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAvNaoiobY5kobXjuu3Uwg4D_zIHxNWGJCTH-HwHH6n61TqkbwphUy1aT2QdHvcAiq1P3XTz01SlBf6BLcyOjiTUiTJFveoR8MxKoPwjCXR1fHoaQtlOrVncJqiiSwibvgM2DAem3fUdCD/s1600/33-Amor+de+indio-+Rui+de+Oliveira.jpg" height="320" width="288" /></a></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; font-weight: normal; line-height: 18.4799995422363px; text-align: left;"><br /></span></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; font-weight: normal; line-height: 18.4799995422363px; text-align: left;">.</span></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px;"> Tanto o desenho animado Amor Índio, quanto o segundo desenho da série "A Lenda do Dia e da Noite", baseado em uma lenda da tribo dos índios Karajá foram adaptados para livros e publicados pelas Editoras José Olympio e FTD respectivamente.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; font-weight: normal; line-height: 18.4799995422363px; text-align: left;"><br /></span></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; font-weight: normal; line-height: 18.4799995422363px; text-align: left;"><br /></span></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><br /></span></b></div>
</div>
ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-49240928876775364022010-11-16T08:09:00.000-08:002010-11-16T08:10:13.076-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS45cDJcaZ1IzNsotv817fwznWNOsOeeoT5HoJV-meAKoucGybY1wDG_kty6W7Y70MGmiioRtk8OBRLANWTR8r2cevS4eCB0uivUtCkduTpG5Wn8jbQt4M2GWG3IaFM7wY2UkL_w3Jl4S_/s1600/indios.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS45cDJcaZ1IzNsotv817fwznWNOsOeeoT5HoJV-meAKoucGybY1wDG_kty6W7Y70MGmiioRtk8OBRLANWTR8r2cevS4eCB0uivUtCkduTpG5Wn8jbQt4M2GWG3IaFM7wY2UkL_w3Jl4S_/s320/indios.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">QUEBRANDO</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"> O </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #783f04; font-weight: bold;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">SILÊNCIO</span></span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2b2b; font-family: Georgia; font-size: 18px; line-height: 18px;">Quebrando o Silêncio é um documentário baseado na linha do cinema verdade, que traz depoimentos reais de sobreviventes do infanticídio</span><a href="http://quebrandoosilencio.blog.br/"></a><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px;"><h2 style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 26px; font-style: inherit; font-weight: normal; letter-spacing: -1px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 15px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Ajude a enterrar uma criança indígena</span></h2></span><br />
<div class="txt0" style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">// abril 21st, 2010 // </span></div><h3 style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 22px; font-style: inherit; font-weight: normal; letter-spacing: -1px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 15px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;"><a href="http://aldeiaurbana.blogspot.com/2010/04/ajude-enterrar-uma-crianca-indigena.html" style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"></a></span></h3><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Deputado paranaense usa o plenário para falar sobre filme de jornalista paranaense</span><br />
<div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">A jornalista e documentarista paranaense Sandra Terena, uma das poucas jornalistas indígenas do Brasil, saiu do anonimato com o documentário “Quebrando o Silêncio”. Finalizado em 2009 com recursos próprios, o filme já conferiu à diretora dois prêmios e está despertando interesse pelo Brasil O filme, que tem apoio da entidade brasiliense Atini – Voz Pela Vida em sua produção e divulgação, retrata a vivência de algumas tribos em relação ao infanticídio indígena. Crianças que são filhos de mãe solteira, gêmeos ou deficientes físicos são sacrificadas em nome da cultura.</span></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">No dia 19 de abril, dia do índio, o deputado federal Íris Simões (PR-PR) usou a tribuna do Congresso Nacional para chamar a atenção dos deputados para a prática de matar crianças indígenas. “Fui surpreendido, neste fim de semana, por uma carta que recebi da jornalista e indígena Sandra Terena que relata a preocupação sobre um documentário que realizou e lançou em Brasília no dia 31 de março deste ano sobre o infanticídio”. Em seu discurso, Simões pediu de forma veemente uma atitude da Câmara. “. A Comissão de Direitos Humanos, nos próximos dias, vai fazer um debate sobre essa questão, mas é latente que nós temos que fazer alguma coisa”, disse Simões.</span></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">No momento em que o deputado discursava na Câmara, uma equipe de jovens indígenas de pelo menos três povos diferentes, distribuía um folder nos corredores do parlamento com a seguinte frase: “Ajude a enterrar uma criança indígena”. Junto com a entrega, eles colocavam terra nas mãos dos deputados. “Foi emocionante. Durante a manifestação muitos parlamentares manifestaram solidariedade a nossa luta e conquistamos muitos aliados”, diz Damares Alves, conselheira da ong Atini – Voz pela Vida.</span></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">A jornalista Sandra Terena, que estava em Belo Horizonte para participar de um programa ao vivo na Rede Minas de Comunicação, sobre o centenário do indigenismo no Brasil, enviou mensagens de solidariedade aos manifestantes. “Este ano comemora-se cem anos de trabalhos com os povos indígenas. Nós, índios, não queremos mais que decidam por nós, não queremos mais ser integrados, como prevê o estatuto do índio. Temos autonomia para decidir o que é melhor para nós. E, nas entrevistas do filme Quebrando o Silêncio percebi que muitos dos meus parentes não querem mais matar as nossas crianças”, diz Sandra.</span></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">O líder xinguano Kakatsa Kamaiurá também emocionou parlamentares e assessores com sua fala. “Ei autoridades, vocês falam de nós sem nos conhecer. Vocês decidem por nós sem conhecer as nossas necessidades. Vocês nunca caçaram comigo. Não sabem o que o índio precisa. Ei deputados, deixa o índio falar, deixa a liderança kamaiurá falar”, disse.</span></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Devido à repercussão deste tema, a Unicef, em 2009, abriu um edital para pesquisadores emitirem um relatório sobre a questão do infanticídio no Brasil. Quem está à frente deste trabalho é a antropóloga Mariana de Holanda. Este trabalho é contestado por organizações indigenistas porque os indíos reivindiam ter voz ativa nessa questão e por isso a pesquisa realizada pela jornalista indígena Sandra Terena, que resultou no filme Quebrando o Silêncio, deveria ter sido levada em consideração de forma pública. Em um depoimento no portal Amazônia.org, Mariana diz que “uma criança indígena quando nasce não é uma pessoa. Ela passará por um longo processo de pessoalização, no qual as relações que for estabelecendo serão fundamentais para que adquira um nome e, assim, o status de ‘pessoa’. Portanto, os raríssimos casos de neonatos que não são inseridos na vida social da comunidade não podem ser descritos e tratados como uma morte, pois não é. Infanticídio, então, nunca”.</span></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">No artigo: A estranha teoria do homicídio sem morte, Márcia Suzuki, conselheira da Atini, revela que alguns antropólogos e missionários brasileiros estão defendendo o indefensável. “Através de trabalhos acadêmicos revestidos em roupagem de tolerância cultural, eles estão tentando disseminar uma teoria no mínimo racista”. A teoria de que para certas sociedades humanas certas crianças não precisariam ser enxergadas como seres humanos.</span></div><div style="font-family: inherit; font-size: 100%; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 18px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #783f04;">Nestas sociedades, matar essas crianças não envolveria morte, apenas interdição de um processo de construção de um ser humano. Mesmo que essa criança já tenha dois, cinco ou dez anos de idade. “Somos contra esse posicionamento. A partir do momento em que as mulheres e lideranças indígenas se manifestaram a favor da vida é obrigação do governo e sociedade prover meios para que essas crianças possam sobreviver. Para que isso possa se tornar realidade é preciso que o governo pense políticas públicas para atender essa questão. Sandra concorda. Para ela, essas políticas devem vir das bases, das lideranças tradicionais das aldeias.” Sou a favor de uma ampla consulta pública nas cinco regiões do Brasil e de preferência nas aldeias. Chega de decidirem por nós. Este é um momento que o protagonismo deve ser indígena.”, afirma.</span></div></div><br />
<a href="http://quebrandoosilencio.blog.br/">Fonte: http://quebrandoosilencio.blog.br/</a><br />
<br />
.ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-81224410885725196372010-10-04T12:48:00.000-07:002010-10-04T12:49:54.919-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPZb7zlUlKP9OKqhuULGbmW_twwBViL80KbPUjWnWbhAVRQGXPxnsMFuyyAbCHffYUwzOZiIo1S-tcb0ExGKuXqXE2i-43PxSy-M2PdB0kNj0NsJOqDkKCc851BySro1VrNx5_utCzebeI/s1600/exposicao_amazonia_ny_33.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPZb7zlUlKP9OKqhuULGbmW_twwBViL80KbPUjWnWbhAVRQGXPxnsMFuyyAbCHffYUwzOZiIo1S-tcb0ExGKuXqXE2i-43PxSy-M2PdB0kNj0NsJOqDkKCc851BySro1VrNx5_utCzebeI/s320/exposicao_amazonia_ny_33.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524280390104507650" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold; font-family: times new roman; font-style: italic; color: rgb(0, 102, 0);"><span style="font-size:130%;"><br />Felicidade e Natureza<br /><br />Foi ali, no coração verde<br />Mãe-terra gerou sementes<br />Felizes sementes, vida<br /><br />Foi por ti, Filho, Criação<br />Mãe-terra forjou amizades<br />Felizes amizades, pureza<br /><br />Foi aqui, no coração humano<br />Mãe-terra gestou vertentes<br />Felizes vertentes, sorrisos<br /><br />Foi por Ti, Pai, Irmão<br />Mãe-terra festejou melodias<br />Felizes melodias, gorjeios<br /><br />Anorkinda<br /><br />.<br /></span></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-27450511794580026832010-04-23T11:33:00.000-07:002010-04-23T11:38:04.194-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Ajk9NK3c52T5XPYnStR0pL56dz2i5pDdsU0E4IYqBj9AXqtMIKhnJewwmN5Srrv36o8YlDBLua7JgJXUQ8yS2hnmJir_OLHxP7rDvD4Pc11lACOL-N9jRoS76_dadcAJUc3z-wf4SK9g/s1600/florestas.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 214px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Ajk9NK3c52T5XPYnStR0pL56dz2i5pDdsU0E4IYqBj9AXqtMIKhnJewwmN5Srrv36o8YlDBLua7JgJXUQ8yS2hnmJir_OLHxP7rDvD4Pc11lACOL-N9jRoS76_dadcAJUc3z-wf4SK9g/s320/florestas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5463403939451099458" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold; color: rgb(0, 153, 0); font-family: times new roman;"><span style="font-size:130%;">FLORESTAS<br /><br />Na trilha desta floresta<br />trouxe o curumim<br />porção da terra<br /><br />No verde desta terra<br />pousa o pássaro<br />ser meio-céu<br /><br />No seio das florestas<br />pulsa o chão<br />coração da terra<br /><br />Na família desta terra<br />trouxe o indigena<br />ser meio-mato<br /><br />Com a bênção da floresta<br />deixo meu poema<br />oração da terra<br /><br />Anorkinda<br /></span></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-11505408423356545682010-04-11T12:36:00.000-07:002010-04-11T12:42:22.205-07:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_IrrZIuTZRYFwA-eNDPusZLYkWL-h-MJx3WNODoiYsiqMEa80_xSy15Wlbx2D-CN33EGgiwJ1NOLve5WL2AdSDWmAigWfq6DhU-Pohz8GQ-Ciem_lg8vAlkl03Y9f9IYM1HRjVxB5ZzD/s1600/escuelas9.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT_IrrZIuTZRYFwA-eNDPusZLYkWL-h-MJx3WNODoiYsiqMEa80_xSy15Wlbx2D-CN33EGgiwJ1NOLve5WL2AdSDWmAigWfq6DhU-Pohz8GQ-Ciem_lg8vAlkl03Y9f9IYM1HRjVxB5ZzD/s320/escuelas9.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5458966279619830962" border="0" /></a><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large; color: rgb(0, 102, 0);"><strong>Nas Rotas dos Pajés: os Andarilhos da Luz</strong></span><br /><br /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);">Reescrevendo a história de Brasília no caminho do reconhecimento da presença histórica das etnias indígenas no seu espaço (antes, durante e depois da construção de Brasília), valorizando a diversidade cultural que faz de fato Brasília a capital de todos os brasileiros.<br /></span></div><br /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);"><strong>PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL</strong></span><br /><br /> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);">O Santuário dos Pajés é um importante ponto de memória e da história indígena do Planalto Central brasileiro e de Brasília, além de ser considerado não apenas pela comunidade do Santuário dos Pajés, mas por índios de outras etnias como ponto sagrado e cósmico de grande força espiritual.<br /></span><br /> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);">O Planalto Central de Brasília está situado na área ancestral tapuya (índios do tronco lingüístico Macro-Gê) e área histórica das rotas de fuga indígenas de acordo com as histórias de nossos anciãos.<br /></span><br /> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);">Hoje, o Santuário dos Pajés além da abrigar a tradição, os costumes e a cultura da comunidade tapuya se tornou um ponto de referência cultural de várias etnias indígenas através do intercambio cultural entre os conhecimentos tradicionais indígenas.<br /></span><br /> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);"><strong>PROJETO “Nas Rotas dos Pajés: os Andarilhos da Luz”<br /><br /></strong></span><div style="border: medium none; color: rgb(0, 102, 0);"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Desde o início da década de 90, grupos de estudantes, crianças, pesquisadores de Brasília, das cidades Satélites do Distrito Federal e de várias partes do Brasil visitam a Terra Indígena do Santuário dos Pajés interessados em conhecer a tradição cultural indígena que se desenvolveu em função da peregrinação ao centro espiritual e ao meio ambiente onde este se desenvolve.</span></div><div style="border: medium none; color: rgb(0, 102, 0);"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Hoje a visitação está renovada pelo projeto “Nas rotas dos Pajés” da Associação Cultural Povos Indígenas (ACPI) do Santuário Sagrado dos Pajés que promove a educação intercultural entre sociedades de saberes diversos e o ensino dos saberes ancestrais indígenas, uma oportunidade única para as crianças e os jovens viajarem ao vivo e a cores pelas rotas ainda vivas e resistentes da tradição indígena do nosso querido Planalto Central Tapuya bem no coração do Plano Piloto de Brasília.</span></div><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);">O projeto "Nas rotas dos Pajés" está voltado especialmente às instituições de ensino conforme a Lei 11.465 de 10 de março de 2008 que prevê a inclusão obrigatória no currículo oficial o estudo da História e da Cultura Indígenas, visa através de uma visitação orientada e planejada no interior da própria Terra Indígena Santuário dos Pajés, num ambiente de intercambio cultural que propicia uma vivência única de tolerância humanista entre as culturas e etnias que compõem o Brasil, o respeito às diferenças e a valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental dos povos indígenas do Brasil, fornecendo algumas das ferramentas necessárias para uma maior compreensão da organização sócio-cultural indígena, de suas formas tradicionais de manejo dos recursos naturais, da história indígena regional e, sobretudo, da importância de se reconhecer que a preservação do meio ambiente natural é conseqüência da cultura e cosmovisão indígenas, resultado de um modo de ser e de um modo de vida com profundos valores éticos, espirituais e morais.<br /></span><br /> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);">Visitações de segunda à sábado (manhã e tarde)</span><br /> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; color: rgb(0, 102, 0);">Mais Informações:</span><br /> <a style="color: rgb(0, 102, 0);" href="http://www.santuariodospajes.blogspot.com/"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">www.santuariodospajes.blogspot.com</span></a><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">fonte:</span><br /><a style="color: rgb(0, 102, 0);" href="javascript:void(0);" target="_blank" onclick="_linkInterstitial('http://www.sitecurupira.com.br/indios.ht\74wbr\76m'); return false;">http://www.sitecurupira.com.br/indios.ht<wbr>m</a>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-68773698534248406512010-03-05T10:07:00.000-08:002010-03-05T10:43:23.218-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxx0Maa0pcnvftqb35GO1RLGRCVrM7HzDB4vhJAmBAhHB0pZHbewhReTE5CusTQd5-qWnRizOjsKjHn-WkT0Zfkl_g1gyfJd9YKNBhNoQ4wu7jYrGcnz1v3OwJgOYfQNFJKMHaigtbTNir/s1600-h/urutaufer.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxx0Maa0pcnvftqb35GO1RLGRCVrM7HzDB4vhJAmBAhHB0pZHbewhReTE5CusTQd5-qWnRizOjsKjHn-WkT0Zfkl_g1gyfJd9YKNBhNoQ4wu7jYrGcnz1v3OwJgOYfQNFJKMHaigtbTNir/s320/urutaufer.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445213547697827186" border="0" /></a><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-size:130%;" > </span><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">URUTAU -</span></span> <span style="color: rgb(153, 102, 51);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">MÃE-DA-LUA</span></span> <span style="color: rgb(153, 102, 51);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">AVE-FANTASMA</span></span><br /><br /><br /><div style="text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);">O <b>urutau</b>, <b>jurutau</b> ou <b>urutago</b>, também chamado <b>dono-da-noite</b> e, em Pernambuco, <b>mãe-da-lua</b>, <b>pai-da-lua</b> e <b>pai-de-mata</b> é uma ave cinzenta, da ordem dos estrigiformes (família <i>Nyctibiidae</i>), com boca grande e hábitos noturnos que o fazem misterioso e aterrador. O nome é aplicado a várias espécies do gênero <i>Nyctibius</i>.<br /></div><div style="text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);"><br /></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);">Segundo o dicionário Houaiss, seu nome deriva do tupi <i>uruta'gwi</i> "ave da família dos nictibiídeos". Segundo Fernando Costa Straube, seu nome seria uma corruptela do guarani <i>guyra</i> (ave) e <i>táu</i> (fantasma)<br /></div><p style="font-style: italic; text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);">Para os guarani é a indígena Nheambiú que virou ave depois da morte do seu noivo Quimbae. Os tupinambá afirmavam que ela trazia notícia dos antepassados e não a matavam. Suas penas servem como preservativos contra a luxúria. Ao vir da puberdade, as moças indígenas assentavam-se sobre a pele retirada a um urutau. Para outras tribos o costume era varrer o chão com as penas da mãe-da-lua. </p><p style="font-style: italic; text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);">Os carajá dizem que ela foi a moça Imaeró que tomou a forma do Urutau com ciúme de sua irmã Denaque que se casara com Tainacã, a estrela Vésper, tornado velho e alquebrado, e que pedira noiva e só Denaque o aceitara. Quando Imaeró viu Tainacã moço, forte e bonito, enlouqueceu de raiva e ficou sendo o urutau lúgubre. </p><p style="font-style: italic; text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);">Para os indígenas do rio Buopé (Uaupés) afluente do rio Negro no Amazonas, foi o tuxaua Duiruna que se tornou urutau por ter sua mulher Ueundá se transformando no peixe pacutinga ou pacu-branco (Myleus rhomboidalis).<br /></p><p style="font-style: italic; text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLEGnjbwWYyfmiypSw007QgFuYwHWwNjN9O-PWgc7lAdbXp4hdvdl6u4clKHfNW7HIQdlbEnP4uuts3b3DH5XV2vafd_afsPJLV7fOH0wvV7DKKxQa5i0K5CqbHndvwoaSlHC6INLZqAyu/s1600-h/399px-Urutaugrande.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 213px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLEGnjbwWYyfmiypSw007QgFuYwHWwNjN9O-PWgc7lAdbXp4hdvdl6u4clKHfNW7HIQdlbEnP4uuts3b3DH5XV2vafd_afsPJLV7fOH0wvV7DKKxQa5i0K5CqbHndvwoaSlHC6INLZqAyu/s320/399px-Urutaugrande.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445215598247571218" border="0" /></a></p><p style="font-style: italic; text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);">Urutau não tem só um: só no Brasil são cinco espécies, todas pertencentes à família dos nictibiídeos (em latim, <em>Nyctibiidae</em>) e ao gênero <em>Nyctibius</em>, grupo que é restrito às regiões mais quentes do continente americano. <strong>São aves exclusivamente noturnas, dotadas de cabeça larga e achatada, bico e pernas pequenos e enormes olhos. As asas e cauda são consideravelmente longas e o corpo robusto e musculoso. A coloração, especial para a camuflagem, apresenta-se acinzentada a marrom, invariavelmente com pintalgos e manchas pretas, cinzentas e marrom-claras de vários tons, tamanhos e formas, dispersas pelo corpo, que é sempre mais escuro na região dorsal</strong> .</p><div style="text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);"><strong>São aves exclusivamente insetívoras, tendo especial predileção por invertebrados grandes, que compensem o gasto energético despendido para persegui-los. De comportamento calmo e observador, o urutau pode capturar grandes besouros, mariposas e outros animais, lançando-se rapidamente com vôos de assalto na direção destes, capturando-os nos troncos ou sob as folhas. Em geral prefere caçá-los em vôo, quando os apreende graças ao formato de sua boca descomunalmente grande.</strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYYijFramQMYn8ZmmXUDUD14dXAWR2JVgqDi_Xy0RukC-vhD-9of7fKb2wZnH6uC9ZzGxNDnd1GdKdkb-Cz8fL-PtYrmnAd7wS9xMAaynXW9Kx-N8sg-iQNqr2wy7aEF7cbMvNrv6gzajv/s1600-h/filhote_urutau.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 247px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYYijFramQMYn8ZmmXUDUD14dXAWR2JVgqDi_Xy0RukC-vhD-9of7fKb2wZnH6uC9ZzGxNDnd1GdKdkb-Cz8fL-PtYrmnAd7wS9xMAaynXW9Kx-N8sg-iQNqr2wy7aEF7cbMvNrv6gzajv/s320/filhote_urutau.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445216867010670834" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">Arborícolas por excelência, não descem ao solo. Pousam geralmente na ponta de troncos mortos, parecendo um prolongamento destes, mas também em posição transversal a galhos mais grossos, hábito mais reservado ao período noturno; gostam também de estipes de palmeiras mortas e mourões de cerca.</span><br /><br /><strong>Não constroem ninho. Tudo o que fazem, no período de reprodução, é depositar um único ovo em alguma forquilha de galho grosso a grande altura ou numa cavidade natural de seu poleiro noturno, onde permanecem em atividade de choco. O ovo é esbranquiçado com pequenas manchas cinzento-violáceas e pardacentas, e mede aproximadamente 4,0 x 2,5 cm.</strong><br /><strong style="font-weight: normal;"></strong><br /><strong></strong></div><span style="color: rgb(153, 102, 51);">Demora cerca de um mês para ser devidamente incubado e dele sai um filhotinho quase todo coberto de fina e macia penugem branca, com algumas manchas mais escuras. Logo após o nascimento, o pequeno urutau precisa aprender que a magnífica camuflagem de seu corpo não basta para sua defesa. A imobilidade faz parte da arte de se ocultar. Assim, agarra-se firmemente ao poleiro, raramente se movendo e ficando, assim, parecido com um pedaço apodrecido de galho.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);">Com o tempo, o jovem vai adquirindo uma cor mais escura e as penas das asas e cauda acabam por se desenvolver por completo após cerca de 50 dias . Trata-se de um dos períodos mais longos entre a desova e o abandono do "ninho" dentre todas as aves da América do Sul, o que pode ser interpretado como uma comprovação da eficiência de sua capacidade de camuflagem (Sick, 1997)</span><br /><br /><div style="text-align: left; color: rgb(153, 102, 51);"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsaNyavm0N1mV-gN2W3pp1GSDFmugWNOeih-SIU__uLnHsofxXeHSEjv0Jgs3A4oRE07hXpDCLamQoHfWOd9f3JOwxRWKvWPstcpy8gQHHoBdcsqVpPR4iAG0eiPBqXSAFmOj_6MufIlV/s1600-h/2114069186_2ac75d289aclose.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsaNyavm0N1mV-gN2W3pp1GSDFmugWNOeih-SIU__uLnHsofxXeHSEjv0Jgs3A4oRE07hXpDCLamQoHfWOd9f3JOwxRWKvWPstcpy8gQHHoBdcsqVpPR4iAG0eiPBqXSAFmOj_6MufIlV/s320/2114069186_2ac75d289aclose.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445218090789879378" border="0" /></a> </div><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 102, 51);">Uma das adaptações mais curiosas encontradas na avifauna brasileira está no fato deles poderem enxergar tudo o que se passa nas imediações de seu poleiro, mesmo estando com os olhos fechados!</span><span style="color: rgb(153, 102, 51);"> </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 102, 51);">Tal detalhe não é conhecido em nenhuma outra ave e torna-se ainda mais útil para sua já eficiente camuflagem se considerarmos que o bulbo saliente do olho e arrumação compacta das penas acima dele permitem a visão para cima e para trás, sem necessidade de mexer a cabeça.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 102, 51);">Objeto do folclore e do imaginário, o urutau é lembrado também por suas características; uma delas é o formato estranho dos pés, altamente adaptados -parecendo mesmo deformados - e que servem muito bem para a fixação, enquanto permanecem agarrados nos poleiros verticais.<br /><br /></span><a style="color: rgb(153, 102, 51);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPk9LGClWTnZfVKs7mevWoFZxmWEFMAjGuab-P9ar5zwjhXLgZb8W8LUYGi_1zL_jXReq1BZ153hfEqD-DbIb8oAGDZATdR-aUTR2AbwR_aL4EuFTFJ6gATkYKUXU5D3PqWD0o1WwuHlBs/s1600-h/800px-Nyctibius_griseus_471885191_27f931630d_o.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPk9LGClWTnZfVKs7mevWoFZxmWEFMAjGuab-P9ar5zwjhXLgZb8W8LUYGi_1zL_jXReq1BZ153hfEqD-DbIb8oAGDZATdR-aUTR2AbwR_aL4EuFTFJ6gATkYKUXU5D3PqWD0o1WwuHlBs/s320/800px-Nyctibius_griseus_471885191_27f931630d_o.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445219249576361074" border="0" /></a><br /><div style="text-align: left; font-weight: bold;"><span style="color: rgb(153, 102, 51);">Um assunto interessante, lembrado sempre que se fala de urutaus, é a relação entre boca e bico, aspectos que em geral são tidos como sinônimos, mas que, para essas aves, se distinguem bastante. </span><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);">essas aves, porém, ele é extremamente desproporcional ao tamanho da boca, uma vez que é muito pequeno, enquanto essa é enorme, lembrando a de um grande sapo. Numa mãe-da-lua-gigante (Nyctibius grandis), por exemplo, o bico chega a dois centímetros ou pouco mais, enquanto sua boca - aberta - pode alojar um punho cerrado de um homem chegando, portanto, a quase oito centímetros de diâmetro.</span><br /><br /></div></div></div><br /><div style="text-align: left;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:85%;" >Fontes:<br />http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Urutau<br />http://blogcaicara.blogspot.com/2009/10/urutau-ave-fantasma.html<br />http://ricardo5150.blogspot.com/2008/02/espetacular-ave-fantasma.htm</span>l<br /></div><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ylPiq-7W5Iw&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ylPiq-7W5Iw&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-2168453075762940072010-03-05T09:12:00.000-08:002010-03-05T09:14:11.624-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8kZ_CWBt0a6AIl5CLnczxkJvcbUpsPM4l-Pn8xx0HGCSI9pEuC5sbEXku1p91hWlLyy12KdIvvyhgjJ8qnwaZ8PFhxDqWm7Tj8EZQsdO3K7iTrK5S12LkbLuZDqkDrL0kY3uk5O8YxeV3/s1600-h/arcoiris.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8kZ_CWBt0a6AIl5CLnczxkJvcbUpsPM4l-Pn8xx0HGCSI9pEuC5sbEXku1p91hWlLyy12KdIvvyhgjJ8qnwaZ8PFhxDqWm7Tj8EZQsdO3K7iTrK5S12LkbLuZDqkDrL0kY3uk5O8YxeV3/s320/arcoiris.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445199073247703378" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center; color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><b>PARAMANA ( no Tupi: a chuva do mar *)</b><br /><br /><br /><b>Dos lânguidos olhos de Uiara</b><br /><b>a vertente clara irrompera.</b><br /><b>A vulva da chuva se entreabrira</b><br /><b>a benzer o útero dos rios</b><br /><b>de ondas dáguas e claras anáguas</b><br /><b>desenvoltas em vagas e véus.</b><br /><b>Gotas, fontes, líquidos desvios</b><br /><b>inundando a terra em sins e cios.</b><br /><b>Sob a mão direita de Tupana</b><br /><b>veio se acender o setestrelo</b><br /><b>e à chuva do mar - a paramana*,</b><br /><b>o arco-íris desfez seu novelo.</b><br /><b>São perenes fontes, seus olhares.</b><br /><b>Lágrimas vertidas - tantos mares.</b><br /><br /><b>Aline de Mello Brandão</b><br /></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-12333875819197659222010-01-10T09:41:00.000-08:002010-01-10T09:44:23.414-08:00<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gtGqQXL_EA0&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/gtGqQXL_EA0&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-46709414983092849672009-11-26T10:33:00.000-08:002009-11-26T10:41:30.031-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhab6C1D3IfFVDjR8uqnuG8wXCGUEyvXu-n5oYpcLmzifYzdj5n_a3dbeSuofgWmDFLOrDNvuvSPOp4VpwnaUBih9L3wTYRDbr3otAlc3nBiu4K0T_RKdPDMqgXDeN-kOXn3DKiYlQKzYmY/s1600/kdje.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 270px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhab6C1D3IfFVDjR8uqnuG8wXCGUEyvXu-n5oYpcLmzifYzdj5n_a3dbeSuofgWmDFLOrDNvuvSPOp4VpwnaUBih9L3wTYRDbr3otAlc3nBiu4K0T_RKdPDMqgXDeN-kOXn3DKiYlQKzYmY/s320/kdje.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408482297369742482" border="0" /></a><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);">Os Kisêdjê</span><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);">Os Kisêdjê constituem o único grupo de língua Jê que habita o Parque Indígena do Xingú. Mas desde sua chegada na região (provavelmente na segunda metade do século XIX), seu contato com outros povos xinguanos e, principalmente, com aqueles da chamada área cultural do Alto Xingu, ocasionou a incorporação de muitos costumes e tecnologias alheias. Entretanto, jamais abriram mão de sua singularidade cultural, cujo principal emblema pode ser reconhecido num estilo particular de canto ritual, expressão máxima das individualidades e do modo de ser da sociedade Kisêdjê. Até algumas décadas atrás, outro marco diferencial do grupo eram os grandes discos labiais e auriculares que, mais do que ornamentos, apontavam a importância do cantar e do ouvir para esse povo.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);">Os Kisêdjê são também chamados de Suyá. A palavra Kisêdjê significa ouvir, compreender e saber e estas são as qualidades mais valorizadas por este grupo.</span><br /><br /><div class="box-destaque"><h4 style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);">Valores da sociedade Kisêdjê</h4> <p style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);">Os valores são ensinados pelos velhos, pelos avós e pelos pais desde criança. Ensinar a respeitar as pessoas, ter bom comportamento, caçar, pescar, saber dar valor à natureza e à vida humana. Saber tratar os convidados e as famílias mais próximas e distantes. Ensinar a fazer artesanato, respeitar cada animal e outros seres que existem na natureza. Ser generoso, honesto com os seres humanos. Seguir as regras dos mais velhos, das coisas que eles nos ensinam. Respeitar lugares e objetos que têm suas histórias contadas pelos mais velhos.</p> <p style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);">Existem lugares e objetos sagrados, principalmente o lugar e os objetos de reza do pajé, como o apito feito com o osso de ave, o cigarro e as ervas. Muitas pessoas respeitam e consideram os próprios pajés como pessoas sagradas. As montanhas e as lagoas que têm sua história contada pelos mais velhos, também são sagradas.</p><p style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);">Conheça <span>a história do caçador do povo Kisêdjê que foi capturado pelo monstro Kátpy na mata:</span></p><p><span><br /></span></p></div><br /><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wmtwNxYCUvo&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/wmtwNxYCUvo&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">Fontes:</span><br /> http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/aprender<br />http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kisedje/1228</span>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-69451859711536994072009-11-26T10:26:00.000-08:002009-11-26T10:32:33.618-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_fk4hTtkjqPUc0-dOojgkZSYpTH7jeQ_UyyCUtJUWyoWHShbHsK0-4lnyNso2kREDAo5b2S5x-jkLKpJnPnC3_vcfuTHNmucecs4ie0gnpqYdxP-V3bnOYovFTnGJzMuk1ksumgu7aFt4/s1600/xingu-descalco.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 208px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_fk4hTtkjqPUc0-dOojgkZSYpTH7jeQ_UyyCUtJUWyoWHShbHsK0-4lnyNso2kREDAo5b2S5x-jkLKpJnPnC3_vcfuTHNmucecs4ie0gnpqYdxP-V3bnOYovFTnGJzMuk1ksumgu7aFt4/s320/xingu-descalco.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5408481559441113746" border="0" /></a><br /><ul style="font-weight: bold; color: rgb(153, 51, 0);"><li> <div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" >"O que mais me chamou atenção no <i>Parque Indígena do</i> Xingu foi a doçura das relações.<br /></span></div></li><li><div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" >As pessoas daquele lugar são uma maravilha!<br /></span></div></li><li><div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" >Fui para lá acompanhado de um assistente, que é francês,<br /></span></div></li><li><div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" >e ele disse uma coisa engraçada e que caracteriza bem o clima de lá:<br /></span></div></li><li><br /></li><li><div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" >'aqui a gente não viu nem cachorro brigar, não é Sebastião!'.</span></div></li><li><br /></li><li><div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" > E foi assim mesmo, a gente não viu agressividade entre as pessoas,</span></div></li><li><div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" > o que é tão comum hoje em dia em vários lugares do planeta,</span></div></li><li><div align="center"><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" > não é mesmo ? Mas lá não tinha."</span></div></li><li><div align="center"><span style="font-size:130%;"><br /></span> <span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" >(Sebastião Salgado; </span><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" > <i><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif;">fotógrafo</span></i></span><span style=";font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" >)</span></div></li></ul><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(153, 51, 0);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">....</span></span><br /></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-69343867139957607162009-10-17T05:14:00.000-07:002009-10-17T05:36:44.638-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiGERE38X1XE6vbUzYLQEhwhGKnqm6sEnVqE6vBv2B7oOHIRjkSbhRK-ZuVS17yhpcYN6mQpXhOC-1hFS15qEZ7fIR9amVvlKoQIUsh8O7xMw3fmU7ZAJenON1jG_WHsa20gGU6ZslMmiC/s1600-h/40649541.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 246px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiGERE38X1XE6vbUzYLQEhwhGKnqm6sEnVqE6vBv2B7oOHIRjkSbhRK-ZuVS17yhpcYN6mQpXhOC-1hFS15qEZ7fIR9amVvlKoQIUsh8O7xMw3fmU7ZAJenON1jG_WHsa20gGU6ZslMmiC/s320/40649541.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393541486739267954" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center; color: rgb(0, 102, 0);"><span style="font-weight: bold;">PAJELANÇA - O XAMANISMO BRASILEIRO</span><br /><br /></div><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> É provável que a palavra Pajé venha da raiz pa-y = profeta, adivinho, curador, sacerdote, xamã. O termo pajelança é aplicado nas manifestações xamânicas dos índios brasileiros. Pode ser divido em pajelança indígena (rituais indígenas) e pajelança cabocla, que são praticas religiosas (não índígenas) mais comuns no Noorte e Nordeste brasileiro. </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);">Há anos atrás, o amigo Walter Vetillo foi a Belém fazer uma reportagem para a Revista Planeta, cobrindo o VI Congresso Brasileiro de Parapsicologia e Psicotrônica onde se realizaou um Encontro de Pajés. Parte da mátéria transcrevo abaixo : </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><h4 style="color: rgb(0, 102, 0);"><a name="Afinal_quem_são_os_pajés"></a><a name="Afinal_quem_são_os_pajés_"></a> Afinal...quem são os pajés ? </h4> <p style="color: rgb(0, 102, 0);">Existe muito pouca coisa publicada no Brasil sobre este fascinante assunto. Uma contribuição preciosa foi o depoimento do estudioso dos mistérios amazonenses, Antonio Jorge Thor. Thor comenta o xamanismo e a pajelança : </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);">" Um aspecto curioso deste assunto é que nos Estados Unidos, quando se fala em xamanismo, muitas linhagens dos xamãs são mulheres No Brasil não; aqui pajé é sempre somente do sexo masculino - primeira geração, que passa de pai para filho. Para sser um pajé, o candidato deve ser um paranormal e médium ao mesmo tempo. Ou seja, dve ter muitas força mental (paranormalidade) e a mediunidade, que mexe com a bioenergética, com as partículas biocósmicas (provocam a expansão da consciência fora da matéria, o espírito por exemplo), enfim aquela coisa da espiritualidade. </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);">Entre as diversas tribos, como os Kraôs, caiapós e gaviões, varia muito o conceito de pajelança, mas eles tem alguma coisa em comum: o misticismo , o segredo. Você as vezes passa um longo tempo para conseguir uma informação, um segredo, como por exemplo, sobre um não-alucinógeno para você sair com facilidade do corpo (desdobramento) . O pajé penetra na área da encantaria, uma outra vertende da grande magia que pouca gente conhece., que é passar para uma outra dimensão e e muitos dele quando retornam dessa experiência , voltam curados. Eu fui iniciado pelas mãos de uma curandeira de terceira geração que foi tratada pelos pajés. Doente, ela passou algum tempo desaparecida e quando retornou, além de curada veio com dons incríveis. </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);">A pajelança é uma forma de magia nativa da Amazonia, tipicamente indutiva, atuando sobre qualquer elemento vivo e mantendo estreita relação com os demais reinos da natureza: mineral, vegetal e animal. É praticada por curandeiros (principalmente pelos pajés da Amazônia), com base no xamanismo indígena . </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);">Pelas suas ações, o xamã tenta estabelecer contato com outras formas de existência através de comunicações com entidades sobrenaturais, procurando restabelecer o equilíbrio perdido entre a natureza e a mente. Esse processo envolve curas, exorcismos, e outrois atos com objetivos diversos. </p><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(0, 102, 0);">.........................</span><br /><br /><div style="text-align: left;"><span style="color: rgb(0, 102, 0);">A verdadeira pajelança é restrita a uma minoria que ostenta os segredos e poções mágicas que rejuvenescem, curam, matam, provocam viagens astrais e outras grandes iniciações. Atualmente, existem poucos pajés desse tipo no Brasil. A presença da mulher é vedada.</span><br /><br /><a style="color: rgb(0, 102, 0);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWliZC7u2jej6xzzaRu7LY8gmpaT4oFYzWKRuqLl07-0Q46iqscCLCS8d31VySVMRSEotG1PtTPnO6rXxnAe9sNVQldRWpkDv82o7lwb1y0ZH_YnAV_1jCb5HCpLInwZyNaZ3ZGyaWvVEu/s1600-h/maraca.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 268px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWliZC7u2jej6xzzaRu7LY8gmpaT4oFYzWKRuqLl07-0Q46iqscCLCS8d31VySVMRSEotG1PtTPnO6rXxnAe9sNVQldRWpkDv82o7lwb1y0ZH_YnAV_1jCb5HCpLInwZyNaZ3ZGyaWvVEu/s320/maraca.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393543982708291698" border="0" /></a><br /><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> Um elemento indispensável na pajelança é o <span style="font-weight: bold;">maracá</span>. O maracá de um xamã é recebido ou confeccionado durante a iniciação, sendo, portanto, sagrado para ele. em alguns casos é passado de pai para filho; ou ainda, o "escolhido" é induzido a achá-lo mediante as regras impostas pelo ritual de iniciação.. </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> Outro elemento fundamental é o <strong>tauari</strong> , uma espécie de charuto natural semi-oco que ajuda o pajé a defumar o local ou a pessoa em questão. O charuto, com sua fumaça cheirosa, objetiva imantar o ambiente e criar uma atmosfera toda especial, para facilitar os cantatos que o pajé queira fazer. </p><a style="color: rgb(0, 102, 0);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxCSE6qLtUKAafo4HQVZFwj-GTaNsc-XtzDyZ7_apsbjW-hXYvIRViU4Y5EAeU_D7dPOSSqCAoDvWwRAu1Y3kYdWr1hzFPeWVLT19KhfdNfecUp966RTL2RNghC6qcH9oN9f5GMtJ3w_AE/s1600-h/tembe_7.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 244px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxCSE6qLtUKAafo4HQVZFwj-GTaNsc-XtzDyZ7_apsbjW-hXYvIRViU4Y5EAeU_D7dPOSSqCAoDvWwRAu1Y3kYdWr1hzFPeWVLT19KhfdNfecUp966RTL2RNghC6qcH9oN9f5GMtJ3w_AE/s320/tembe_7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393545586862917826" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">Se o maracá e o charuto, são importantes para um pajé, pois assumem significados sagrados em suas mãos, existem outros elementos secundários uisados ao lçongo dos trabalhos desenvolvidos. </span><p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><ul style="color: rgb(0, 102, 0);"><li> -Mascar certos vegetais ou mesmo cheirá-los, ou até mesmo comer ou beber, também faz parte do ritual de entrada de um xamã. Essa situação varia muitoi de pajé para pajé, de trabalho para trabalho, dependendo do objetivo visado. O importante é que eles, usando recursos tiotalmente naturais, provocam os mesmos efeitos de certos enteógenos. </li></ul> <p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><ul style="color: rgb(0, 102, 0);"><li> -Chás ou pós de ervas, alucinógenos ou não, facilitam as viagens e a comunicação, com entidades de outros planos, bem como aguçam a paranormalidade. </li></ul> <p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p> <p style="color: rgb(0, 102, 0);"> </p><ul style="color: rgb(0, 102, 0);"><li> Porções para mascar, feitas com plantas e raizes especiais, desenvolvem a sensibilidade do pajé e facilitam suas viagens, as quais poderão trazer soluções para os casos pendentes.</li><li><br /></li><li>Cantos nativos produzem vibrações e facilitam contatos com outros pajés, pessoas ou outros seres invocados nos cânticos. </li></ul> <p style="color: rgb(0, 102, 0);">Dentro dessa estrutura a pajelança é associada a rituais de grande beleza e magia, qu extasiam a todos que se envolvem no processo de participação, ou mesmo como meros observadores.<br /></p><p><span style="color: rgb(0, 102, 0);">Geralmente o pajé exerce uma influência muito grande sobre sseu povo - sua figura está para a tribo na mesma proporção em que o médico está para a comunidade. Isso faz com que sua importânciae destaque assumam uma responsabilidade toda especial sobre os problemas que afligem seu grupo. Por outro lado, como um médico, o pajé segue as normas e obedece as éticas moldadas pela sociedade., e não poderia deixar de assumir um arquétipo blinbdado para sua tribo. Dificilmente alguma coisa lhe é negada, e ele, com justiça, exerce o poder e goza de fama e do respeito de todos. Os pajés vivem bastante tempo, e os mais poderosos são chamados de </span><strong style="color: rgb(0, 102, 0);">sacaca</strong><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> por sinal, o mesmo nome de um conhecido vegetal da Amazônia Oriental, detentor de inúmeras utilidades.</span><br /></p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaDIngzPv7Iqo8L-hTvxTmOdim3gNub6GPZULec7wMNZHnM0-616pnlH_zhWoBh2g-SRKUCPATjmHsH_QprQQXOtssNZ31CmwlCWJWrDZuAK-U-09GW96BK_Fg_IPpvzwCfp8DVGqFeRVq/s1600-h/o-paje-curando.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 314px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaDIngzPv7Iqo8L-hTvxTmOdim3gNub6GPZULec7wMNZHnM0-616pnlH_zhWoBh2g-SRKUCPATjmHsH_QprQQXOtssNZ31CmwlCWJWrDZuAK-U-09GW96BK_Fg_IPpvzwCfp8DVGqFeRVq/s320/o-paje-curando.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393546178650853986" border="0" /></a><br /><br /><p style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">fonte:</span> http://www.xamanismo.com.br/Teia/SubTeia1192186946</span></p><p style="text-align: center;">...........<br /></p></div></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-39823862529493181852009-09-06T18:12:00.000-07:002009-09-06T18:17:20.321-07:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHs2p6sVNYn0Vg8xddZUhLHTKPb1xV4ZDPd_-l5wqpWhaqGyBywQZZocdbv2_ZnATdnhekPlFTRqDZmz3wjx9UoeOAiW3SZAwq9E7p5o74pAh3IVH29S4DYLTcOfllVYuehWniHVw0W1an/s1600-h/mico-leao-web.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 318px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHs2p6sVNYn0Vg8xddZUhLHTKPb1xV4ZDPd_-l5wqpWhaqGyBywQZZocdbv2_ZnATdnhekPlFTRqDZmz3wjx9UoeOAiW3SZAwq9E7p5o74pAh3IVH29S4DYLTcOfllVYuehWniHVw0W1an/s320/mico-leao-web.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378527452247706226" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">(Pintura de Alice Vilhena)<br /></span></div><div style="text-align: center; font-weight: bold; color: rgb(153, 51, 0);"><span style="font-size:130%;">Documentário vai contar história do<br />mico-leão-dourado<br /><br /></span><p><strong id="brtpOlho">Um documentário de 50 minutos produzido pela Discovery do Canadá e o National Film Board of Canadá vai mostrar a aventura de um casal de micos-leões-dourados que vive num zoológico de Washington (EUA) e tenta voltar para casa, no que ainda resta da mata atlântica, no Estado do Rio. O filme terá a distribuição internacional da Disney, consultoria científica da ONG brasileira Associação Mico-leão-dourado e a produtora Mixer, também brasileira. </strong></p> <span id="brtpTexto"><p>No rastro do sucesso <i>A Marcha dos Pingüins</i>, que conquistou platéias com um roteiro que humanizava uma família de pingüins e um elenco de animais reais, o filme sobre o mico-leão-dourado mostrará a história de reintrodução de uma família de micos em área remanescente da mata atlântica, o seu hábitat natural. </p><p>Símbolo maior da luta de preservação ambiental no País, o mico-leão-dourado estava incluído na lista das espécies mais ameaçadas de extinção, numa situação crítica. Mas, graças aos programas de proteção ambiental das matas nativas e à reintrodução de animais nascidos em cativeiro, a espécie mudou para a posição “ameaçada”, com o aumento da população selvagem de micos. </p><p>O filme será rodado nos EUA e no Rio - onde há ainda trechos da mata atlântica original. “O grande desafio é costurar uma narrativa dotada de sentido, partindo do comportamento natural dos bichos”, diz a produtora executiva da Mixer, Eliane Ferreira. Estima-se um orçamento de R$ 6 milhões para a produção. As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo</b></p><p><br /></p></span><div style="text-align: left;"><span id="brtpTexto"></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Fonte:</span></span> http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2008/02/21/documentario_vai_contar_historia_do_mico_leao_dourado_1199730.html</span></span><br /><br />.........<br /><span id="brtpTexto"><p> </p></span></div></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-9911210131256789942009-09-06T17:29:00.000-07:002009-09-06T18:07:29.421-07:00<div style="text-align: center;"><span style="font-size:180%;"><span style="font-weight: bold;">OS MICO-LEÕES</span></span><br /></div><div style="text-align: center; color: rgb(102, 51, 51);"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span><div style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisXwTKJ1bFV6IEnmz4Qsn3ko7QF2ITGpaShnYD_2gYzDRAN_W8X9uUjW5Pqe4yPpdlFiO0070k70ivQ9vkFteVeZps_ISq8eTVXavCvRgzyLJMUofUsMv83wFzX7MVSgPGuFYvTBUgmeNa/s1600-h/mico_leao_dourado.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 205px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisXwTKJ1bFV6IEnmz4Qsn3ko7QF2ITGpaShnYD_2gYzDRAN_W8X9uUjW5Pqe4yPpdlFiO0070k70ivQ9vkFteVeZps_ISq8eTVXavCvRgzyLJMUofUsMv83wFzX7MVSgPGuFYvTBUgmeNa/s320/mico_leao_dourado.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378517296582839986" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">MICO-LEÃO DOURADO</span><br /></div><br /><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: center;">Comprimento: aproximadamente 32 cm<br />Cor: amarelo dourado<br />Peso: em média entre 400 e 700 gramas<br />Tempo de vida: em média 15 anos<br />Tempo de gestação da fêmea: 4 meses e meio.<br /><br /><ul><li> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;" align="justify">O habitat deste animal no Brasil é a região montanhosa do <span style="font-weight: bold;">sudoeste do Rio de Janeiro </span></p></li><li> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;" align="justify">Costuma brigar até a morte para defender seu território. </p></li><li> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;" align="justify">Tem hábito diurno e costuma viver em grupos de até 8 animais.</p></li><li> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;" align="justify">Alimenta-se principalmente de insetos frutas, lagartos, ovos de aves e pequenos pássaros.</p></li><li> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;" align="justify">A fase de reprodução da fêmea ocorre entre os meses de setembro a março. Ele costuma gerar de 1 a 3 filhotes.</p></li><li> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;" align="justify">Esta espécie está correndo risco de extinção. Porém a reprodução em cativeiro está apresentando resultados positivos.</p></li><li style="text-align: left;"> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 50px; margin-right: 50px;">Também são chamados de: sagui, sagui-piranga, mico e sauí.<span style="font-size:100%;"></span></p></li></ul><div style="text-align: left;"> <br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUNyqvbXXMYirhQ16-yhlioxgBAnB7ZqvyllVs4X-ih4psCX92r_jZlQKvxj203JYn3hK3BRzCB09ayA1-wRlTIFD-zrAiFSzYWTC5Opf1e_wPIYUC5gOwypz7oXFSSyHo6mhcLuHtHgfK/s1600-h/caradourada.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUNyqvbXXMYirhQ16-yhlioxgBAnB7ZqvyllVs4X-ih4psCX92r_jZlQKvxj203JYn3hK3BRzCB09ayA1-wRlTIFD-zrAiFSzYWTC5Opf1e_wPIYUC5gOwypz7oXFSSyHo6mhcLuHtHgfK/s320/caradourada.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378519162126760898" border="0" /></a><div style="text-align: left;"><br /></div><span style="font-weight: bold;">MICO-LEÃO DA CARA DOURADA</span><br /><br /><div style="text-align: center;"><p class="corpoficha"><span class="boldficha">Distribuição geográfica:</span><span style="font-weight: bold;"> Floresta tropical no sudeste da Bahia</span></p> <p class="corpoficha"><span class="boldficha">Habitat: </span>Floresta Atlântica</p> <p style="text-align: center;" class="corpoficha"><span class="boldficha">Hábitos alimentares:</span> Frugívoro e insetívoro</p> <p class="corpoficha"><span class="boldficha">Reprodução: </span>Gestação de 125 a 132 dias</p> <span class="boldficha">Período de vida:</span> Aproximadamente 15 anos<br /><br /><div style="text-align: left;"><br />- Alimentam-se de frutos, insetos, alguns fungos, pequenos vertebrados e ovos, além de certos exudatos de árvores (seivas e âmbares) e flores abundantes em néctar, que são características de florestas já bem formadas.<br /><br />- Vivem por volta de quinze anos, e a maturidade sexual varia entre machos e fêmeas: 24 meses para eles, 18 para elas.<br /><br />- Podem formar grupos que variam de 3 a 12 indivíduos, e normalmente as fêmeas são expulsas do grupo para formação de novos pólos familiares.<br /><br /><div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCDPjGx955WE5cmJUe2bo5FXv80X0BU62Ym6P03UTzJcfbC5ju2GLT9A8QC4-7qsumaOYi8n3Snw9h3wrf5bez_BeWDhoC228U1zMs16mWiYavJYs_1gEz8spg6VzmxcoMYtxPmG-ZVnm_/s1600-h/carapreta.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 209px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCDPjGx955WE5cmJUe2bo5FXv80X0BU62Ym6P03UTzJcfbC5ju2GLT9A8QC4-7qsumaOYi8n3Snw9h3wrf5bez_BeWDhoC228U1zMs16mWiYavJYs_1gEz8spg6VzmxcoMYtxPmG-ZVnm_/s320/carapreta.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378522062958010322" border="0" /></a><br /></div><div style="text-align: center; font-weight: bold;">MICO-LEÃO DA CARA PRETA<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;">Peso: 572 g<br /></div><div style="text-align: center;">Comprimento: 38,8 cm<br />Ocorrência Geográfica: <span style="font-weight: bold;">São endêmicos da Floresta Atlântica do estado do Paraná.<br /><br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span>- Vivem em grupos familiares de 05 indivíduos, utilizando ocos de árvores e bromélias como abrigo. Sua alimentação consiste basicamente em insetos e frutos.<br /><br />- Possuem uma gestação anual, com nascimento de 02 filhotes.<br /><br />- As informações desta espécie ainda são escassas. Recentemente um dos micos passou a ser monitorado através de uma colar equipado com um sistema de radar. A partir daí, outros foram localizados: duas fêmeas com filhotes que vivem constantemente agarrados as costas das mães. Os pesquisadores acreditam que a população de micos-leão-da-cara-preta esteja em torno de 300 indivíduos, quantidade considerada muito pequena e que representa uma ameaça a sobrevivência da espécie.<br /><br />- Cientista que descreveu: Lorini e Persson, 1990<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO6WyhjHB2tgDpj6xRj26ozlHKfw2A0kStfwMM-qM6wULEVGImHZhgcJ936BetT93kFIoLLY1REgBeIywaqjHLhRmQOyW2cMb2dqIYYCeHb51Uf8-ApEAlJ7c3EaLKERt5HVHHqnU-pg1e/s1600-h/preto.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO6WyhjHB2tgDpj6xRj26ozlHKfw2A0kStfwMM-qM6wULEVGImHZhgcJ936BetT93kFIoLLY1REgBeIywaqjHLhRmQOyW2cMb2dqIYYCeHb51Uf8-ApEAlJ7c3EaLKERt5HVHHqnU-pg1e/s320/preto.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378523734949331410" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold;">MICO-LEÃO PRETO<br /><br /><p style="font-weight: normal;" class="corpoficha"><span class="boldficha">Distribuição geográfica:</span> <span style="font-weight: bold;">Estado de São Paulo</span></p> <p style="font-weight: normal;" class="corpoficha"><span class="boldficha">Habitat: </span>Floresta Atlântica</p> <p style="font-weight: normal;" class="corpoficha"><span class="boldficha">Hábitos alimentares:</span> Frugívoro e insetívoro</p> <p style="font-weight: normal;" class="corpoficha"><span class="boldficha">Reprodução: </span>125 a 132 dias</p> <span style="font-weight: normal;" class="boldficha">Período de vida:</span><span style="font-weight: normal;"> Aproximadamente 15 anos<br /><br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: normal;">O mico-leão preto é um pouco menor que os outros Leontophitecus, e não é totalmente preto, pois costumam ter uma área alaranjada nas pernas traseiras.<br /><br />São mais desconfiados e silenciosos, e talvez isto tenha sido a salvação para os grupos sobreviventes.<br /><br /></span>O mico-leão preto foi considerado extinto em 1905, e o desaparecimento desta espécie foi um dos grandes motivadores das pesquisas sobre a extinção nas terras brasileiras. Mas, na década de 1950, foram encontrados dois grupos vivendo no interior do estado de São Paulo, e imediatas medidas de proteção a estes raros sobreviventes começaram a ser feitas.<br /> <br />Eram cerca de cento e cinqüenta micos, mas isto dividido em duas populações muito afastadas umas das outras. De lá pra cá, consegui-se aumentar em cerca de dez vezes a população da espécie, mas ainda assim a perda de variedade genética, que pode proteger a espécie no caso de doenças ou de mudanças ambientais, foi muito grande e o mico-leão preto ainda corre enorme risco de desaparecer.<br /><br /><p align="right"><span class="boldficha" style="font-size:85%;">Texto de Ricardo Avari</span><span class="corpoficha" style="font-size:85%;"><br /> Biólogo do CEMAS-CECFAU/FPZSP</span></p><p style="text-align: left;"><span class="corpoficha">Fontes:<br /></span></p><span style="font-weight: normal;font-size:85%;" >http://www.zoologico.sp.gov.br/mamiferos/micoleaopreto.htm<br /><br />http://www.zoologico.sp.gov.br/mamiferos/micoleaodecaradourada.htm<br /><br />http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/mico_leao_dourado.htm<br /><br />http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./especie/fauna/index.html&conteudo=./especie/fauna/mamiferos/caissara.html<br /><br />............<br /></span></div></div><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold;"></span></div></div></div></div> </div></div></div></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-37366386854938831352009-08-30T16:19:00.000-07:002009-08-30T16:50:19.397-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigHCcq_TC_WFIxISLai6GN5h1RxMoCFdfTSViEvZpLnmKL7JipXeZXp853D8rEu_h-3j_dZvOZLM_hnl5eJdtRpG-HWRGAumYJwTM2KhKmjtZQCFMonlYnea9qPQxwb5rkLmigsOQlXrlw/s1600-h/tela8.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 219px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigHCcq_TC_WFIxISLai6GN5h1RxMoCFdfTSViEvZpLnmKL7JipXeZXp853D8rEu_h-3j_dZvOZLM_hnl5eJdtRpG-HWRGAumYJwTM2KhKmjtZQCFMonlYnea9qPQxwb5rkLmigsOQlXrlw/s320/tela8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375903915230733730" border="0" /></a><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmoShFdctCTgOEQBGzHr-jkhSdtXQVoWasxMTmb3d-bkh5jfgYFq4fpY3sKLAnYbLbu9A7wfsATkPuaJUSHFduDyZ8JLf6wu9UXD6zyS5gBcnJ6QbkMbYn1bB_VNpZjIiMRxydfpF_GYou/s1600-h/tela7.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 229px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmoShFdctCTgOEQBGzHr-jkhSdtXQVoWasxMTmb3d-bkh5jfgYFq4fpY3sKLAnYbLbu9A7wfsATkPuaJUSHFduDyZ8JLf6wu9UXD6zyS5gBcnJ6QbkMbYn1bB_VNpZjIiMRxydfpF_GYou/s320/tela7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375901748605814994" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="color: rgb(102, 102, 0);">Aquarelas prestam homenagem a comunidades indígenas</span><br /><br /></span></div><div style="text-align: center; color: rgb(102, 102, 0);">Novamente dispensa palavras...<br /><br /><br /><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnlPxwTXh_gPbu2mF1bzSl_iSTo1obwUB9s6FtL2qJ2tgHC7Ofnhg-XAKnhADw2bDOVz-JCpgVl6x_UpX_5S7WFTuxJnzul2gIuyiE9C_4wcUQph99VmFYxEjC1qwS2uYCv_nMLHmw-7V9/s1600-h/tela1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 216px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnlPxwTXh_gPbu2mF1bzSl_iSTo1obwUB9s6FtL2qJ2tgHC7Ofnhg-XAKnhADw2bDOVz-JCpgVl6x_UpX_5S7WFTuxJnzul2gIuyiE9C_4wcUQph99VmFYxEjC1qwS2uYCv_nMLHmw-7V9/s320/tela1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375900911483792402" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixks0Ef2lX0iVW65TlNFPtDw8bl-9a7Gct6rSYLuMjxIvgJxwPxZKhEFoQUXYjpHsjP2-tRA_OUJasgsl0H75Obk1747A4porLEZQalhoC23Z3O5k31X6i7qDr4KiF0uvI3T0eR0Nqt5vA/s1600-h/tela2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 220px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixks0Ef2lX0iVW65TlNFPtDw8bl-9a7Gct6rSYLuMjxIvgJxwPxZKhEFoQUXYjpHsjP2-tRA_OUJasgsl0H75Obk1747A4porLEZQalhoC23Z3O5k31X6i7qDr4KiF0uvI3T0eR0Nqt5vA/s320/tela2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375901045007326114" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiz2Tei99mkB7SzzoaWMBUXJ3w1lfuTNNr8UEC64J2YIwV-UIEzqJY_2B7mlBJFMSZewlH9kAvc-uAJi47PN86wUHPNq-YvlpCd12nmYDUBY58SlwDusUdQqMD-L9inWez2IUmR6OHy_XF/s1600-h/tela3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 210px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiz2Tei99mkB7SzzoaWMBUXJ3w1lfuTNNr8UEC64J2YIwV-UIEzqJY_2B7mlBJFMSZewlH9kAvc-uAJi47PN86wUHPNq-YvlpCd12nmYDUBY58SlwDusUdQqMD-L9inWez2IUmR6OHy_XF/s320/tela3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375901159087016466" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmN8mVggtIfYqxDjS6IfLBmS7g9MDfWk1nWtg7qWw6repg8ceUD16tfGf3vVvIdRCMgnZgSQRmaRkvGqmf1xln43kirQ-gGd1Z9vR-f3_MnJQLG4iIjNAhr0IjALQyMJw_dQ73AFSLK3aW/s1600-h/tela4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 229px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmN8mVggtIfYqxDjS6IfLBmS7g9MDfWk1nWtg7qWw6repg8ceUD16tfGf3vVvIdRCMgnZgSQRmaRkvGqmf1xln43kirQ-gGd1Z9vR-f3_MnJQLG4iIjNAhr0IjALQyMJw_dQ73AFSLK3aW/s320/tela4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375901405278899602" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1AE6D3OxOGZPVsoRC6BtiuqoL9Wi-LjDwlMqi77iPLNt_GdGsrAlHfGZpa2mh_aihlcAGdlWcX0XJUrZXkvrFXaqZF_sp8R9sbsAndIMJbS-QWTv-MZX_gSfDS9no_eWj0JbKeUyBv6ls/s1600-h/tela6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 230px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1AE6D3OxOGZPVsoRC6BtiuqoL9Wi-LjDwlMqi77iPLNt_GdGsrAlHfGZpa2mh_aihlcAGdlWcX0XJUrZXkvrFXaqZF_sp8R9sbsAndIMJbS-QWTv-MZX_gSfDS9no_eWj0JbKeUyBv6ls/s320/tela6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375901636128547026" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjmFzcgCPhb7ZcyYg64S79mCWFfkfD4HylHAZz8fn4Brxtwy2X1mUdUuBI73m26-qerNgvLGmrCzCPL6qwqrHMU0oIfq9tK1qsrG6MVf1ECarxMEbcDs_GhukgjFH9pFVyp9w33ne_uvvb/s1600-h/tela5.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 227px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjmFzcgCPhb7ZcyYg64S79mCWFfkfD4HylHAZz8fn4Brxtwy2X1mUdUuBI73m26-qerNgvLGmrCzCPL6qwqrHMU0oIfq9tK1qsrG6MVf1ECarxMEbcDs_GhukgjFH9pFVyp9w33ne_uvvb/s320/tela5.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375901527439680898" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio3Ce3SEovsXQEk5l-4G7zbaW0bRd0rZ_xK2nJVPk0s4yGLIkosGgYvfcRmO1LRsLm58cTa03ysZKcHlTJTt0OgLMVyBFeD8Sgrc9qmNXGrC2pm3qMxvkPdscXrga6ik776WL05qu0gjSE/s1600-h/tela9.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 229px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio3Ce3SEovsXQEk5l-4G7zbaW0bRd0rZ_xK2nJVPk0s4yGLIkosGgYvfcRmO1LRsLm58cTa03ysZKcHlTJTt0OgLMVyBFeD8Sgrc9qmNXGrC2pm3qMxvkPdscXrga6ik776WL05qu0gjSE/s320/tela9.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5375901859822367810" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);">Exposição de aquarelas </span><strong style="color: rgb(102, 102, 0);">Índios do Brasil</strong><span style="color: rgb(102, 102, 0);">, de Laky Gatti e M. Cafrruny. As artistas prestam uma homenagem à Semana dos Povos Índígenas com trabalhos que ilustram costumes, feições, adornos e cenas cotidianas de comunidades de Norte a Sul do país.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);"><span style="font-weight: bold;">Elisabeth Laky Gatti e Marlene Cafrruny</span> dedicam-se às artes plásticas desde a década de 1970, com ênfase na técnica de aquarela. Têm formação em cursos do Atelier Livre e do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, entre diversos outros, trabalham em ateliês próprios e realizaram dezenas de exposições individuais e coletivas.</span><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0);">fonte: </span><span style="color: rgb(102, 102, 0);font-size:85%;" >http://www2.camarapoa.rs.gov.br/default.php?reg=8589&p_secao=56&di=2009-04-09</span><br /><span style="font-size:85%;">(esta exposição realizou-se no período da Semana do índio - abril de 2009)</span><br />.........<br /></div><em><a href="mailto:dete@camarapoa.rs.gov.br" target="_blank"></a> </em>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-25920429726049941922009-08-20T10:12:00.000-07:002009-08-20T10:18:32.624-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVfp3-BVgltX7jdY-DiRg4I-KIzOwWY_VlVnIrmftDuIgBHOZp2xibQ6YgNNlcqtBAAyO0bSMRrcTLluSn8EnC5fqkn4GXxyhU26zNgtqBIYJ8q7eIg3eUq9Et3Sa49O8kqya9U_Aywr8J/s1600-h/9395413_indio.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVfp3-BVgltX7jdY-DiRg4I-KIzOwWY_VlVnIrmftDuIgBHOZp2xibQ6YgNNlcqtBAAyO0bSMRrcTLluSn8EnC5fqkn4GXxyhU26zNgtqBIYJ8q7eIg3eUq9Et3Sa49O8kqya9U_Aywr8J/s320/9395413_indio.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372095947261390242" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">História e cultura dos índios disponíveis no portal Domínio Público </span></span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><strong style="color: rgb(153, 102, 51);">Ministério da Educação </strong><span style="color: rgb(153, 102, 51);">(27/03/2008) - O portal Domínio Público pode ajudar professores e alunos a conhecer melhor a história e a cultura dos índios do Brasil. Além de documentos, artigos, teses, livros, poesias, o portal torna disponível para acesso, a partir desta quinta-feira, 27, a série Vias dos Saberes. São quatro volumes que abordam a temática indígena e étnico-racial. Todo esse acervo pode ser consultado gratuitamente. Professor e aluno podem se informar sobre a formação da identidade do povo brasileiro, por meio de uma diversidade de fontes e temas capazes de oferecer diferentes pontos de vista sobre a temática indígena. </span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);"><span style="font-weight: bold;">O índio brasileiro:</span> <span style="color: rgb(102, 51, 51);">o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje é o título do primeiro dos quatro volumes da série Vias dos Saberes, escrito pelo autor Gersen José dos Santos Luciano. Nele, são discutidos, por exemplo, a identidade e a organização indígenas, o meio ambiente e a situação política dos índios, além da contribuição dos povos indígenas ao país e ao mundo.</span></span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);">O segundo volume trata da presença indígena na formação do Brasil e aborda o sistema colonial, a ação missionária e a resistência indígena. A obra chama-se A presença indígena na formação do Brasil e foi escrita por João Pacheco de Oliveira. O terceiro título discute a evolução dos direitos indígenas no Brasil desde a colonização portuguesa até os dias de hoje, passando pela criação da Fundação Nacional do Índio (Funai). O volume chama-se Povos indígenas e a lei dos “brancos”: o direito à diferença e foi escrito pela autora Ana Valéria Araújo.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);">O quarto e último título que compõe a série serve de instrumento para a formação de professores indígenas na área da linguagem. Em Manual de lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem, o autor Marcus Maia traz assuntos pertinentes ao professor indígena. A série Vias dos Saberes está disponível em forma de texto na categoria educação do portal Domínio Público.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);"><span style="font-weight: bold;">Outras fontes –</span> O aluno também pode baixar sem nenhum custo os primeiros romances brasileiros a incluir a figura do índio na literatura, como I Juca Pirama, de Gonçalves Dias, ou O Guarani, de José de Alencar. Caso o estudioso tenha interesse em consultar teses, dissertações, revistas e outras obras de não-ficção, poderá procurar, por exemplo, pelos volumes da revista de História Regional. No número 2 do volume 5, o estudante poderá se informar sobre a educação de indígenas e luso-brasileiros pela ótica do trabalho. Já na tese de doutorado da aluna Jaci Vieira, da Universidade Federal de Pernambuco, é possível pesquisar sobre a ocupação de terras indígenas em Roraima.</span><br /><br /><span style="color: rgb(153, 102, 51);"><span style="font-weight: bold;">Lei –</span> <span style="color: rgb(102, 51, 51);">O estudo da história do povo indígena no Brasil deve ser obrigatoriamente incluído no currículo escolar, de acordo com a Lei nº 11.465/08, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada no Diário Oficial da União em 11 de março. A lei altera um artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e substitui a Lei nº 10.639/03, que já previa a inclusão da temática afro-brasileira nos currículos das redes de ensino. Agora, todas as escolas de ensino fundamental e médio, tanto públicas quanto privadas, devem conferir o mesmo destaque ao ensino da história e cultura dos povos indígenas. De acordo com a nova lei, todas as disciplinas, especialmente história, geografia e literatura, devem incorporar a contribuição dos negros e indígenas à cultura brasileira.</span></span><br /><br />Maria Clara Machado<br /><br /><span style="font-size:85%;">Fonte -http://thiniafulnio.com.br/1/index.php?option=com_content&task=view&id=21&Itemid=9</span>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-78445932433148779612009-08-13T20:54:00.000-07:002009-08-13T21:00:08.468-07:00<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ipFRSReyCVI&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ipFRSReyCVI&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 102, 51);">Este e outros vídeos estão aqui no site:</span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 102, 51);">VÍDEO NAS ALDEIAS</span></span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 102, 51);">http://www.videonasaldeias.org.br/2009/index.php</span><br /><br />...........<br /></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-16917355740988893962009-08-13T20:46:00.000-07:002009-08-13T20:51:23.795-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtpWE3fMwMvQ1VoGEfz8Azvg1z2FfT2KqpGEIeunbBfTT-1lfbxleivIi6vVfI6beco3CHL9djB2rGFjyyoi7hosnIbtxQWj3jIUtr4B30U5d7dODtvQabrmO1Dv9JqU7n4td16Frs2J5w/s1600-h/34439.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 223px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtpWE3fMwMvQ1VoGEfz8Azvg1z2FfT2KqpGEIeunbBfTT-1lfbxleivIi6vVfI6beco3CHL9djB2rGFjyyoi7hosnIbtxQWj3jIUtr4B30U5d7dODtvQabrmO1Dv9JqU7n4td16Frs2J5w/s320/34439.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5369661769785872834" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: left; color: rgb(0, 102, 0);"><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >É TUDO VERDADE:<br /><br />Após 20 anos, diretor<br />revê luta dos<br />índios Corumbiara</span> </div><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"><br /><br /><br /><br />A naturalidade com que a câmera entra no protegido universo dos índios Corumbiara é o grande triunfo do documentário </span><strong style="color: rgb(0, 102, 0);">Corumbiara</strong><span style="color: rgb(0, 102, 0);">, de Vincent Carelli, integrante da mostra competitiva do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. O cineasta e indigenista retoma o massacre ocorrido em 1985 e refaz uma trajetória de vinte anos cujos efeitos se refletem no presente.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> Carelli consegue a confiança dos índios, o que é fundamental para amenizar e naturalizar a presença da câmera. Ela registra o cotidiano, o idioma, os métodos, o comportamento, o medo e a luta de uma família de quatro pessoas, únicas restantes de uma etnia.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> O trabalho do documentarista começou em 1986, quando ele foi para Rondônia buscar provas do massacre dos índios, no qual o Estado, recém saído das mãos dos militares, se omitiu inteiramente. "Com esse tema, conseguiria dar ao vídeo a função de militante", diz o cineasta no início do documentário.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> Essa foi a perspectiva inicial de Carelli. Os anos se passaram, muitas frustrações e alegrias entraram na conta do cineasta. E o trabalho que ele apresenta em </span><strong style="color: rgb(0, 102, 0);">Corumbiara</strong><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> é o recolhimento das imagens acompanhadas de reflexão e análise, em primeira pessoa, das experiências vividas e da situação política do índio no Brasil.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> A respeito das imagens como registro, o cineasta consegue imagens valiosas de um pedaço que ajuda a entender o que é o Brasil. Para um espectador urbano, o filme apresenta, sem romantismos, como eles tentam tirar os males interiores, se aproximam de quem querem casar, suas rixas e a alegria de reencontrar parentes que consideravam mortos. Documento, registro em imagens.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> Mas há a outra perspectiva, que não pertence ao passado, mas sim à História, ou seja, em mutação. Trata-se da preservação de seus espaços, a manutenção de reservas, a destruição causada pelos latifundiários, madeireiros e plantadores de soja. Nos últimos 20 anos, Carelli fez diversas investidas para provar, como cinegrafista, o quão prejudicados têm sido os índios.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> Ameaças à bala, corrupção, poder político, silêncio dos moradores são alguns componentes que explicam porque os proprietários de fazendas não são punidos. E isso se reflete ao longo das quase duas horas de </span><strong style="color: rgb(0, 102, 0);">Corumbiara</strong><span style="color: rgb(0, 102, 0);">. Discussão mais que atual, já que o STF decidiu pela manutenção recentemente pela manutenção da reserva Raposa Serra do Sol. </span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> O documentário tem um tom similar ao emocionante </span><em style="color: rgb(0, 102, 0);">Cabra Marcado para Morrer</em><span style="color: rgb(0, 102, 0);">, de Eduardo Coutinho, que volta após 20 anos para documentar os personagens militantes que participaram de uma experiência artística. </span><strong style="color: rgb(0, 102, 0);">Corumbiara</strong><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> tem a mesma habilidade narrativa e duas grandes portas de entrada: o registro de uma parte do Brasil e os caminhos políticos. A decisão é do espectador.</span><br /><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);" class="pequena2 preto">Heitor Augusto</span><span style="color: rgb(0, 102, 0);"> - </span><span class="pequena4 texto"><span style="color: rgb(0, 102, 0);">27/03/2009</span><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj_uSYsq86eWvkcdnYogKHYpZDg2JrZbUFhvB__fwtOB_w0hdPf0DDzvNepwyC_ioo2l0VvpH-AmlHFsJrZGY2rJEy_bI8buA9j1MATyTSa_eOUb2EkMDqj8iK7L2vXCplp0nvrtC61TDB/s1600-h/corumbiara-i.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 222px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj_uSYsq86eWvkcdnYogKHYpZDg2JrZbUFhvB__fwtOB_w0hdPf0DDzvNepwyC_ioo2l0VvpH-AmlHFsJrZGY2rJEy_bI8buA9j1MATyTSa_eOUb2EkMDqj8iK7L2vXCplp0nvrtC61TDB/s320/corumbiara-i.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5369662045031667314" border="0" /></a><br /><span class="pequena4 texto"><span style="color: rgb(0, 102, 0);font-size:85%;" >Fonte: http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/e-tudo-verdade-apos-20-anos-diretor-reve-luta-dos-indios-corumbiara/id/22705</span><br /><span style="color: rgb(0, 102, 0);">....</span><br /></span>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-23509404498957046742009-08-08T11:23:00.000-07:002009-08-08T11:26:37.196-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCg2K1ETWvrnQRoqslF8lh_XS1Gf0eQJua9di4V5LKhl-rdTeLN97VYpIBrz0y_h50WBhIY2zgIfsTd7lDxZXQBVVUiFYjNn215lMLL7xuJVe0d0woamxzeip5U0JcKv3_yH2q1DoxmvMT/s1600-h/5273.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 223px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCg2K1ETWvrnQRoqslF8lh_XS1Gf0eQJua9di4V5LKhl-rdTeLN97VYpIBrz0y_h50WBhIY2zgIfsTd7lDxZXQBVVUiFYjNn215lMLL7xuJVe0d0woamxzeip5U0JcKv3_yH2q1DoxmvMT/s320/5273.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5367660922685337122" border="0" /></a><br /><div align="center"> <ul><li><br /></li><li style="font-weight: bold; color: rgb(102, 51, 0);"><span style="font-size:130%;"><br /></span></li><li style="font-weight: bold; color: rgb(102, 51, 0);"><span style="font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;">"As diferenças superficiais entre os homens<br /></span></li><li style="font-weight: bold; color: rgb(102, 51, 0);"><span style="font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;">encobrem uma unidade profunda."</span></li><li style="font-weight: bold; color: rgb(102, 51, 0);"><span style="font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;"><br /> <i style="font-weight: normal;">(Claude Lévi-Strauss; </i></span><span style="font-weight: normal;font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" ><i><span style="font-family:Times New Roman, Times, serif;">antropólogo</span></i></span><span style="font-weight: normal;font-family:Comic Sans MS;font-size:130%;" ><i>)</i></span></li></ul>.......<br /> </div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-41005135171400613102009-07-31T16:45:00.000-07:002009-07-31T16:49:33.523-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB3GaKr4vTeb8aAbIwX_YRJxlheu8sZs4Swdh-fbaiL5ouYJRsFVSpekHOP8CSRCuZ6XHJbczuTfVFgMRaQSJCG5WkWiRMvdckcMcWfygTNd-v0pn1y1eg6ohytWpZu-3nlk_kzTbZhoiC/s1600-h/951137.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 231px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB3GaKr4vTeb8aAbIwX_YRJxlheu8sZs4Swdh-fbaiL5ouYJRsFVSpekHOP8CSRCuZ6XHJbczuTfVFgMRaQSJCG5WkWiRMvdckcMcWfygTNd-v0pn1y1eg6ohytWpZu-3nlk_kzTbZhoiC/s320/951137.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5364775034848462674" border="0" /></a><span style="color: rgb(102, 102, 0);font-size:130%;" ><br /><span style="font-weight: bold;">CURUMIM</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Preserve tua vida</span><br /><span style="font-weight: bold;">inocência</span><br /><span style="font-weight: bold;">tua vida permanência</span></span><br /><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(102, 102, 0); font-weight: bold;">NA LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA</span><br /><br /><div style="color: rgb(102, 102, 0);" class="entry"> <div class="snap_preview"><p style="text-align: left;">Há hoje no Brasil 69 referências de povos isolados espalhados pela Amazônia Legal. Todos estes povos – ou frações de povos – estão reduzidos a pequenos grupos, gravemente ameaçados pelas frentes de expansão e exploração na Amazônia e pela ação ilegal de madeireiros, posseiros, missionários e garimpeiros.</p> <p style="text-align: left;">É importante ficar claro que o termo “índio isolado” não significa que esses indígenas nunca tiveram contato com a sociedade nacional, mas sim que optaram pelo isolamento, muito provavelmente, após experiências traumáticas vividas no passado.</p> <p style="text-align: left;">Quantificar esses povos é tarefa complexa e cheia de imprecisão. Notícias diversas, relatos de confrontos são os indícios que constroem a informação de uma população indígena desconhecida e possivelmente sem contato. A partir daí, cabe a Funai averiguar in loco as informações, procurando indícios e provas materiais – como sinais de acampamentos, objetos utilizados abandonados, caminhos na mata – para que a identificação legal da área como Terra Indígena seja feita.</p> <p style="text-align: left;">Hoje, com uma nova política de atuação, a Funai tem uma coordenação específica – a Coordenação Geral de Índios Isolados – responsável por planejar, normatizar e supervisionar as atividades relacionadas aos índios isolados no âmbito governamental. A execução fica a cargo das Frentes de Proteção Etnoambiental, que exercem em campo as políticas públicas de localização e proteção de grupos isolados e de contato recente.</p> <p style="text-align: left;">Conversei com o responsável pela área, o historiador e indigenista Elias Bigio, para entender melhor a atuação da Funai com índios isolados, as ameaças vividas por esses povos e os desafios para um futuro em que se respeite essa opção pelo isolamento.</p> <p style="text-align: left;"><strong>Qual a situação dos índios isolados no Brasil?</strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>Elias Bigio: </strong>O sistema de proteção para índios isolados no Brasil foi criado no final da década de 1980, no contexto da discussão da Constituinte. Era o momento de discussão de formas de garantir direitos aos povos indígenas no Brasil. Foi aí que começou uma discussão sobre respeitar a opção de índios que não quereriam contato com a sociedade nacional. Foi nesse contexto, então, que foi criado um sistema de proteção aos índios isolados no Brasil.</p> <p style="text-align: left;">Hoje, 21 anos depois, estamos trabalhando com 69 referências de grupos isolados espalhados pelos estados da Amazônia Legal. Dessas referências, nós temos cinco povos contatados e nosso trabalho é proteger seu espaço físico e regularizar sua terra para que eles possam fazer sua reprodução física e cultural, de acordo com o que determina a legislação.</p> <p style="text-align: left;"><strong>E como está a situação das terras para esses povos? </strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>EB:</strong> Independentemente de ter contato nós temos terras indígenas demarcadas para isolados e também temos terras com restrição de uso. Ou seja, é um território que ainda está em processo de regularização, mas que já está sendo monitorado, como é o caso da terra dos índios Piripkura, contatados em 2007, ente os municípios de Colniza e Rondolândia, no Mato Grosso. Apesar de termos poucas terras para índios isolados já demarcadas, a maioria desses povos de que temos referência estão contemplados nesses territórios.</p> <p style="text-align: left;"><strong>O que levou a Funai a fazer contato com esses índios Piripkura, em 2007? </strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>EB:</strong> Veja, em todo o século 20, a estratégia era de contato. Tanto é que tínhamos as Frentes de Atração, ou seja, eram grupos treinados para atrair os índios e integrá-los à sociedade. Isso muda radicalmente e legalmente a partir de 1987/88, quando a política passa a ser a de respeitar a autonomia desses povos e seu desejo de não manter um contato regular com a sociedade nacional.</p> <p style="text-align: left;">Então, nos dias de hoje, só se faz contato com grupos que estão em situação muito vulnerável. E esse era o caso desses Piripkura. Eles estavam numa situação de muita vulnerabilidade, pois a terra que eles ocupavam ficava no limite entre os municípios mato-grossenses de Rondolândia e Colniza, apontada como a cidade mais violenta do país. É uma área de intensa exploração madeireira e por isso essa terra vive uma pressão muito forte. Então, nós não tínhamos como não fazer esse contato. Foi um contato para garantir a sobrevivência e a segurança desses índios. E mesmo após o contato, nós não temos uma relação frequente com eles, até porque eles não querem. De 2007 pra cá, nós fizemos três contatos com eles apenas, para ver como estavam de saúde, já que são apenas dois índios. Instalamos nessa região, uma base onde fica a equipe da Frente de Proteção Etno-Ambiental do Madeirinha, essa equipe faz uma fiscalização diuturna nessa região para não haver invasão nessas terras. Paralelamente, o Ministério Público do MT entrou com uma ação na Justiça Federal para garantir a extrusão e a paralisação da exploração madeireira no local.</p> <p style="text-align: left;"><strong>Hoje, qual a principal ameaça para esses povos? </strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>EB:</strong> É sem dúvida a atuação ilegal. Seja ela de madeireiros, narcotraficantes, posseiros… Como nós estamos, prioritariamente, em regiões de fronteira, onde a presença do Estado não é tão forte, essa acaba sendo a maior vulnerabilidade.</p> <p style="text-align: left;"><strong>E grandes empreendimentos, como os propostos no Programa de Aceleração do Crescimento, do presidente Lula? </strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>EB:</strong> Eu acho que existe um espaço para que os órgãos governamentais se articulem e planejem ações para mitigar e proteger os povos indígenas nesses casos, sejam eles isolados ou não.</p> <p style="text-align: left;"><strong>Então, você acha que não há problemas com a construção das hidrelétricas do Madeira, por exemplo, mesmo tendo referências de índios isolados lá? </strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>EB:</strong> Existem referências de povos indígenas isolados sim naquela região, mas as hidrelétricas não estão dentro das terras indígenas. Porém, certamente, elas trarão impactos aos povos indígenas – já contatados ou não. Mas cabe à Funai implantar projetos de proteção àquelas terras indígenas. E já dentro desse contexto de expansão que está havendo no Amazonas, nós reativamos a Frente Purus, porque ali tem muita referência de índios isolados nas duas margens do Madeira. Então, essa Frente vai nos ajudar a proteger esses povos.</p> <p style="text-align: left;"><strong>Na sua opinião, é possível então aliar o dito “progresso” com a garantia dos direitos indígenas? </strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>EB: </strong>Nós não temos como fugir disso. Vamos ter que pensar no desenvolvimento do país, mas sem deixar de lado os direitos dos povos indígenas. Até porque a legislação brasileira nos obriga a atuar na garantia dos direitos desses povos. E é isso que vamos fazer. É nosso grande desafio.</p> <p style="text-align: left;">Uma política efetiva de povos isolados só quem tem é o Brasil. E essa referência tem sido discutida em fóruns internacionais, inclusive. Estamos pensando estratégias de garantir a opção de esses povos viverem isolados. Então, nossa perspectiva é de identificarmos as áreas de ocupação desses índios e fazer demarcações. Assim, garantiremos um futuro para que esses povos continuem tendo a opção de se manter longe do contato, independentemente de grandes obras e expansões.</p> <p style="text-align: left;"><strong>Mas não ficará mais complicado o processo de demarcação de terras indígenas depois das exigências e pedidos de alteração do processo demarcatório pelo STF, após o julgamento da Raposa? </strong></p> <p style="text-align: left;"><strong>EB:</strong> Veja, o que está em vigor é o decreto 1775/96, que regula os procedimentos de demarcação de terras indígenas. Nada mudou. Talvez aconteça alguma mudança, mas eu acho que existem movimentos em favor de se assegurar os direitos indígenas. Por isso, ainda não vejo essas questões colocadas pelo STF como um obstáculo para as demarcações e consequentemente para a garantia dos direitos desses índios viverem em seus territórios, longe do contato com a sociedade nacional.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size:85%;">Fonte: http://christianeperes.wordpress.com/</span></p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;">..........<br /></p> </div> </div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-31367456390907322152009-07-31T16:39:00.000-07:002009-07-31T16:44:56.117-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQolzwj8RAqPgB7T1lLCl_7uOyivboLGlvSVyBwN34VJFm38D7gFixwVJE91-38mw0cPWAwUq8OyYQSWepeirNcA2RJNm5KV35va4zzIKfA_rlzCcfhHlicntexdH5nU3v8_c30PDT-rvj/s1600-h/rioamazonas.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 205px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQolzwj8RAqPgB7T1lLCl_7uOyivboLGlvSVyBwN34VJFm38D7gFixwVJE91-38mw0cPWAwUq8OyYQSWepeirNcA2RJNm5KV35va4zzIKfA_rlzCcfhHlicntexdH5nU3v8_c30PDT-rvj/s320/rioamazonas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5364774302390585874" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold; font-family: trebuchet ms; color: rgb(0, 51, 0);">RIOS AMAZÔNICOS / ÁGUAS GRANDES<br /><br />Cabem em mim, bem fundo<br />com suas águas muitas<br />lambendo a quentura<br />banhando lembranças<br />amamentam versos<br />arrebentam verdes<br />arrebatam gentes<br />afundando cores<br /><br />dulcíssimas águas<br />que habitam em mim<br />são guerreiras águas<br />navegam em meus poros<br />onde quer que eu vá<br /><br />inundando a mente<br />inundando as margens<br />inundando a mata<br />banhando quenturas<br />lavando lembranças<br /><br />poderosas águas<br />as de minha infância<br />de selva, de mato<br />de banhos gelados<br />nos igarapés<br />caminhos- canoas<br />emergindo líquidos<br />nessa maré cheia<br />de encantarias<br />arrebatadoras<br /><br />águas grandes águas<br />grandes águas grandes<br /><br />Aline de Mello Brandão<br /><br />........<br /></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-36332209300557498762009-07-26T13:02:00.000-07:002009-07-31T16:26:13.010-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV877xKxOH4vBZHD2obdhYvMuHkcnFXsUTNpASZEQLIjLGX9gLSg1nDcYw_twQpQXhRy72IzcUDrgVLPpDQ0Crlcjn8URztTGr8dETI-WlYqD0cxzwohoBr0FlSPueb_LwwBGrmelaJu-n/s1600-h/e21f2b3ebb.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV877xKxOH4vBZHD2obdhYvMuHkcnFXsUTNpASZEQLIjLGX9gLSg1nDcYw_twQpQXhRy72IzcUDrgVLPpDQ0Crlcjn8URztTGr8dETI-WlYqD0cxzwohoBr0FlSPueb_LwwBGrmelaJu-n/s320/e21f2b3ebb.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362862034507270258" border="0" /></a> <span style="text-decoration: underline;"><span style="font-weight: bold;"><span style="color: rgb(0, 102, 0);">A IRA DOS IKAIRITI</span><br /><br /></span></span><small style="color: rgb(0, 102, 0);" class="date"><span class="date_day">26</span> <span class="date_month">06</span> <span class="date_year">2009</span> </small> <div class="entry"> <div class="snap_preview"><p style="text-align: left; color: rgb(0, 102, 0);">Segundo a crença Enawenê-Nawê, os <em>Yakairiti</em> são os “espíritos do subterrâneo”. São eles, os responsáveis por todas as coisas ruins que acontecem na vida desses índios que habitam o noroeste do Mato Grosso.</p> <p style="text-align: left; color: rgb(0, 102, 0);">Digo isso, porque a aldeia vive dias tristes com a morte de uma das principais figuras desse povo, o velho Kawali. Segundo a crença Enawenê-Nawê, a morte do seu <em>sotakatare</em> (mestre dos cantos) deve ser mais uma demonstração da ira dos <em>Yakairiti</em>. 2009 não começou bem para os Enawenê. Após um período de resistência no fim do ano passado para impedir a construção de dez Pequenas Centrais Hidrelétricas no rio Juruena, esse ano teve início com uma epidemia de malária entre os índios e a pesca do <em>Yãkwa</em> – principal ritual do grupo – foi um fracasso. Mau sinal.</p> <p style="text-align: left; color: rgb(0, 102, 0);">Kawali, na verdade, morreu sozinho em sua roça, no dia 24, quarta-feira, vítima de uma mordida de cobra. Ainda não se sabe como isso tudo influenciará a rotina desses índios que se guiam pela fé e pelo medo e buscam incansavelmente o equilíbrio com a natureza. Em 2006, quando pude compartilhar a vida por uns dias com os Enawenê-Nawê, Xayoene, um dos índios que conversou comigo, numa frase me deu a dimensão do significado do <em>Yãkwa</em> e da necessidade de agradar os <em>Yakairiti</em>. Ele disse: “Os <em>Yakairiti</em> ficam bravos e vão matar todos e trazer doenças, se alguém deixar de plantar mandioca e de trazer o peixe.”</p> <p style="text-align: left; color: rgb(0, 102, 0);">Que este seja o fim da ira dos <em>Yakairiti</em> sobre os Enawenê. Um povo alegre, amigo e cheio de garra pra lutar pelos seus ideais.</p> <p style="text-align: left; color: rgb(0, 102, 0);">Abaixo, compartilho um texto publicado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) sobre a morte de Kawali.</p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGzpSl3tL13uKfJcJ-Xmmekkauyek_Zbf33hllE0fSu5409424lPsHPRyCkyQ8FEFOt-Jpfq5cgCXIZIzfiTBB0taXSkStN8fxWSKKhd7RlTs-Bs3JpYxLCEjV09TwhUHm_PJXCTF6hKi3/s1600-h/1191269670959enawenedn.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 140px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGzpSl3tL13uKfJcJ-Xmmekkauyek_Zbf33hllE0fSu5409424lPsHPRyCkyQ8FEFOt-Jpfq5cgCXIZIzfiTBB0taXSkStN8fxWSKKhd7RlTs-Bs3JpYxLCEjV09TwhUHm_PJXCTF6hKi3/s320/1191269670959enawenedn.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362865263570952850" border="0" /></a><p style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"><strong><em><span style="color: rgb(102, 51, 51);">Morre Kawali, grande líder político e espiritual do<br /></span></em></strong></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size:130%;"><strong><em><span style="color: rgb(102, 51, 51);">povo Enawene Nawe</span></em></strong></span></p><p style="text-align: left; color: rgb(102, 51, 51);"><span style="font-size:85%;"><em>Por Ana Paula Lima Rodgers, Edison Rodrigues de Souza, Juliana de Almeida e Vincent Carelli </em></span></p> <p style="text-align: left; color: rgb(102, 51, 51);"><em><br /></em></p><p style="text-align: left; color: rgb(102, 51, 51);"><em>Os Enawene Nawe sofreram um duro golpe. No dia 24 de junho faleceu Kawali, um dos representantes mais expoentes desse povo, aõre (líder) e sotakatare (mestre de cantos). Sem dúvida um dos maiores virtuoses dos últimos tempos de sua própria e complexa cultura. Mestre ímpar na arte da palavra, cantada ou falada, Kawali dominava excepcionalmente os caminhos da eloqüência musical e retórica, condições que inevitavelmente o talharam como um grande chefe desde muito cedo. Essa tragédia se coloca num contexto difícil e controverso da atual conjuntura. Líder político e espiritual, Kawali era a figura que mais lutava pela demarcação do Adowina (Rio Preto) e resistia frente aos complexos problemas relacionados à implantação de hidrelétricas no Juruena. Sozinho em sua roça, ele não resistiu a uma mordida de cobra e quando foi encontrado já não tinha mais vida. Os últimos tempos têm sido de muita efervescência para o povo Enawene Nawe. A intensificação do contato somada à necessidade de se relacionar com os eventos da exterioridade tem causado muitos tumultos, incertezas, desavenças e contradições. O primeiro golpe que os Enawene Nawe sofreram em 2009 foi uma epidemia de malária que acometeu quase 35% da sua população. A epidemia só foi contida após três meses da ocorrência dos primeiros casos. Nesse mesmo período os Enawene Nawe saíram para as tradicionais barragens de pesca do ritual Iyaõkwa. Para surpresa e angústia de todos um fato assolou a pescaria: acostumados com uma grande quantia de pescado que eles acessam todos os anos por meio das barragens, desta vez o peixe não veio. Desesperados com a situação os Enawene Nawe apelaram para a assistência da Funai que adquiriu três mil quilos de tambaqui. Mesmo com o apoio da Funai a quantidade de peixe foi muito abaixo da necessária para a realização das trocas cerimoniais do ritual e conseqüentemente irrisória para atender à demanda alimentar dos Enawene Nawe. A falta dos peixes os deixou com precária alimentação simbólica e orgânica, para eles um prenúncio da ira de espíritos que não aceitam a ausência de farta oferenda de peixes. Grande perda Pessoa de extrema generosidade, o falecimento de Kawali não representa apenas uma perda insubstituível, se trata de um evento que somado às pressões de várias frentes desenvolvimentistas no entorno de seu território coloca o povo Enawene Nawe em uma condição de extremo cuidado, pois os priva do sábio filósofo das florestas do Juruena. “Sou eu quem não dorme à noite”, diria o grande sotakatare referindo-se à dura vigília e destino de seu ofício. Recado dos espíritos Yakaliti ou triste acaso do destino, a morte de Kawali representa uma grande perda. Sua sabedoria e carisma, sempre acompanhados de uma boa dose de ironia e argúcia extremas, com certeza deixarão saudades aos familiares, a todo o povo Enawene Nawe e a todos aqueles que de alguma maneira puderam gozar o privilégio de estar junto a ele. Que nos deixemos todos contagiar pela disposição e sabedoria incomparáveis do mestre, que através de arte e conhecimento soube praticar a grande e singular resistência exercitada há séculos pelas populações tradicionais de nosso país.</em></p> </div> </div> <div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;">fonte: http://christianeperes.wordpress.com/</span><br /><br /></div>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941036173114324696.post-25580490910112168532009-07-26T12:40:00.000-07:002009-07-26T12:57:59.454-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN2BmyLMWhkwD0kUIsauaWA3erN-x5g8T4yxWFeyKNdWvr2XNNeJTALiCkItsqhOoaXgGqjFrlk6xqHoUoekDjHuViELfWxeEYJXqSw_BSylhcTuTv8f_h4gcdzRN80fWgPpPT190tGWIO/s1600-h/bebezinhu.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 214px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN2BmyLMWhkwD0kUIsauaWA3erN-x5g8T4yxWFeyKNdWvr2XNNeJTALiCkItsqhOoaXgGqjFrlk6xqHoUoekDjHuViELfWxeEYJXqSw_BSylhcTuTv8f_h4gcdzRN80fWgPpPT190tGWIO/s320/bebezinhu.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362857359141656354" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: center; font-family: verdana; font-weight: bold; color: rgb(102, 102, 0);"><span style="font-size:130%;">CURUMIM - ENAWENE NAWE<br /><br />Palavras são dispensáveis!<br /></span></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXRVUbxPT6qxWdN7Yk_K9GkY0ts2f8fqYZn1RZtTl2G_bYbCWjI_J8Tc30GIJy_IS9RtuPViDMI_xWM2-t7je3q618UOjrY6OrJRb9elhyY7SSzRpk1wTV7dLO9DfXgaadudBRwEheyU8m/s1600-h/BRAZ-NAWE-FW-2005-16_medium.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXRVUbxPT6qxWdN7Yk_K9GkY0ts2f8fqYZn1RZtTl2G_bYbCWjI_J8Tc30GIJy_IS9RtuPViDMI_xWM2-t7je3q618UOjrY6OrJRb9elhyY7SSzRpk1wTV7dLO9DfXgaadudBRwEheyU8m/s320/BRAZ-NAWE-FW-2005-16_medium.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362857039581104514" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9-7Yc3pbxM7DM34bkRYAQRJFpKxx6b8ZAecgLqwXAGmS1WQ_To0i-0zWd6eRjnBTHlXkIBWEk1gssjVtNOrAJ-RmHs1bH2fpSkleX1DufB77fSojFiKZLKJnN2OfUhK3FjI5up4pyZBMs/s1600-h/070628114156.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9-7Yc3pbxM7DM34bkRYAQRJFpKxx6b8ZAecgLqwXAGmS1WQ_To0i-0zWd6eRjnBTHlXkIBWEk1gssjVtNOrAJ-RmHs1bH2fpSkleX1DufB77fSojFiKZLKJnN2OfUhK3FjI5up4pyZBMs/s320/070628114156.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362856795113509762" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoJ9wSvxrXeoqHpBehwsINpiEaBjGRSQtNp6enQCKxT5-T2clqLDQyiWw7iQxhDh9Lox5hZY2vL6-vlOEidc7e-cBxlAZFYI7Ezq3U4vZzTzvqncoYa2v30WORNjCPPFFAaWcRZ4wX5mvi/s1600-h/129549732_97035e6ae6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoJ9wSvxrXeoqHpBehwsINpiEaBjGRSQtNp6enQCKxT5-T2clqLDQyiWw7iQxhDh9Lox5hZY2vL6-vlOEidc7e-cBxlAZFYI7Ezq3U4vZzTzvqncoYa2v30WORNjCPPFFAaWcRZ4wX5mvi/s320/129549732_97035e6ae6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362856646633876834" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHwEO_z9poH4rgyLg3see-o2j8Ssq1ecMQs3SOSlxMZazR5LqqLg39b8pyMS4oyRS_a0fNQ1VzMdri7eaqwd-mpeoC5rvq_iAxIjlylqSsO3CFe-tfkCWb39IU3UkU9QafJp4o8r7N9CqZ/s1600-h/113388373_3ff7e46a3a.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHwEO_z9poH4rgyLg3see-o2j8Ssq1ecMQs3SOSlxMZazR5LqqLg39b8pyMS4oyRS_a0fNQ1VzMdri7eaqwd-mpeoC5rvq_iAxIjlylqSsO3CFe-tfkCWb39IU3UkU9QafJp4o8r7N9CqZ/s320/113388373_3ff7e46a3a.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362856502177897122" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKjZ5hC7x0lPDwlDIs888NDCPPhxO3O8NMhOq8s2qUpsY3KSWWOiWRHZKiFQKb8uPBI5xmtPkTCq1grw5jh-diyaV_OQOgYfuWQ9197GEgNK5grYEcvCqR09eSiCAJVgxuJ0pxSXjwO288/s1600-h/125952276_4cab286566.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKjZ5hC7x0lPDwlDIs888NDCPPhxO3O8NMhOq8s2qUpsY3KSWWOiWRHZKiFQKb8uPBI5xmtPkTCq1grw5jh-diyaV_OQOgYfuWQ9197GEgNK5grYEcvCqR09eSiCAJVgxuJ0pxSXjwO288/s320/125952276_4cab286566.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362856397506169154" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq86IXG1wmj2LklTUF8UKXRLwzg1vNzCQdfck6QqrOcPtlHJ8PmADk7ZNsjtRz3VlxTszG2t6sjUyF1XAhT6gnjL1s6YPhDbI-YKwpN7HE3czsCOpSnDsaA2gVqJmC4V8fEIUdrXGo2IWu/s1600-h/128152048_37f95ab195.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq86IXG1wmj2LklTUF8UKXRLwzg1vNzCQdfck6QqrOcPtlHJ8PmADk7ZNsjtRz3VlxTszG2t6sjUyF1XAhT6gnjL1s6YPhDbI-YKwpN7HE3czsCOpSnDsaA2gVqJmC4V8fEIUdrXGo2IWu/s320/128152048_37f95ab195.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362857969080562450" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWtLvhcw9Sh4g94hwupCGmKAHbq9ILSgHcWNNIA66l3v97I0bHAESJCnNmDqkusWIFVjeMZGf8gqZS3vgyYzbJGDMvnyGrldUKAljYWY5KdyuT2WdWY46tAUApP8hK02taABKeltTUFWzV/s1600-h/140596505_961c859411.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWtLvhcw9Sh4g94hwupCGmKAHbq9ILSgHcWNNIA66l3v97I0bHAESJCnNmDqkusWIFVjeMZGf8gqZS3vgyYzbJGDMvnyGrldUKAljYWY5KdyuT2WdWY46tAUApP8hK02taABKeltTUFWzV/s320/140596505_961c859411.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362858195259840178" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizPmYDofE9Ds4PDFz5LIm7B1KyNleeqbmzkIdifr5VDnUW8LUavft3P8k7nc9AIVL-fAKMWhBJ0z8yyQBDJiUPTKQMIQHT8lvWNB0azSjTOUuXxDRqv1IMx_R2wwDWvCI1-o6zZUYiYE3c/s1600-h/wrr_brazilboy.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 215px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizPmYDofE9Ds4PDFz5LIm7B1KyNleeqbmzkIdifr5VDnUW8LUavft3P8k7nc9AIVL-fAKMWhBJ0z8yyQBDJiUPTKQMIQHT8lvWNB0azSjTOUuXxDRqv1IMx_R2wwDWvCI1-o6zZUYiYE3c/s320/wrr_brazilboy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362858416594529474" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5zESXn53CeF9oYOhJmNLEncbZNCb3CaRbB24Hptnbp4Yg6U-OCzMxgn8wonIJlpAmi9NVKi-pWw_6EfE6c3Yr0DONJQNaLdpGhxPq0jDG1aLz2RY23la0L2ZzmnJBlqr2ZPTtad8TZ3j9/s1600-h/ENAWENE66.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 285px; height: 159px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5zESXn53CeF9oYOhJmNLEncbZNCb3CaRbB24Hptnbp4Yg6U-OCzMxgn8wonIJlpAmi9NVKi-pWw_6EfE6c3Yr0DONJQNaLdpGhxPq0jDG1aLz2RY23la0L2ZzmnJBlqr2ZPTtad8TZ3j9/s320/ENAWENE66.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362858662989052962" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSvohOaLJHo6DdCvU_6M0HF7tTWBKVv1Q_-U3vi3PJivdnKTdEQIuT7SECMx9DWb3tRAjykZpmPgqZutOhLO-3ww2D8W-83wwfV5rCY-WuRMLiWAnWWqtk8m1_PgBZajuTW6-g0XH9XNw/s1600-h/BRAZ-NAWE-FW-2005-15_medium.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSvohOaLJHo6DdCvU_6M0HF7tTWBKVv1Q_-U3vi3PJivdnKTdEQIuT7SECMx9DWb3tRAjykZpmPgqZutOhLO-3ww2D8W-83wwfV5rCY-WuRMLiWAnWWqtk8m1_PgBZajuTW6-g0XH9XNw/s320/BRAZ-NAWE-FW-2005-15_medium.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362858945887393794" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikzSLGSRCUuxYM72qciRuS5frssYxFTisz-XGHiEQ23JdCxekhfGg-Elo_j0ioHEdl702b4pPcXQv2KCwP2OY3rfKToHov93CkFjnVSWcjCpDiuGVwvPj2lRBg9XTG8vBUki28HHZu1IpW/s1600-h/kids-550x366.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikzSLGSRCUuxYM72qciRuS5frssYxFTisz-XGHiEQ23JdCxekhfGg-Elo_j0ioHEdl702b4pPcXQv2KCwP2OY3rfKToHov93CkFjnVSWcjCpDiuGVwvPj2lRBg9XTG8vBUki28HHZu1IpW/s320/kids-550x366.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362859320056735858" border="0" /></a>ANORKINDA NEIDEhttp://www.blogger.com/profile/11957555194820973702noreply@blogger.com2