"A gente tinha uma insatisfação que não passava.
Fomos conversando sobre a força dos nossos usos e costumes.
Deu muita vontade de aprender mais,
para poder também ensinar um dia.
A vida tem que ter um sentido, uma sequência.
(...) Hoje eum sei quem sou. Estou em paz.
Minha língua, minha cultura, são muito ricas e bonitas.
Elas são nossa identidade.
Sei da beleza e da força da natureza.
Sinto a força do pensamento.
Quando ele é firme não existe nada impossível,
nem nada superior ou inferior."
(Raimunda Yawanawá ; a primeira mulher do povo Yawanawá a tornar-se pajé, falando sobre os motivos de sua escolha e seu pensamento hoje em dia)
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