Alma de india triste
Peço a Guaraci que me ajude
que me proteja de tamanha dor
e que Jaci de noite me rodeie
que insone vago neste mar de açoite
e ja não sei onde olhar por mim...
Rudá não viu...deixou que ele se fosse...
levando assim meu coração com ele
e desde então o dia virou noite
e meu suplicio vaga mansamente
Meu coração,arrancado do peito...
cortou os céus nas garras de uirapurú
foi dado então a Anhangá
pelos olhos verdes cores deste mar
que deu a Caapora pra esconder na mata
Ainda sinto o coração bater
ele era meu,mas ja não posso ter
está plantado no peito da estrada
onde ninguem jamais poderá ver
ja enchi lagos,cachoeiras,rios
de minhas lagrimas,sempre a rolar
ja chorei tanto por este peito frio...
que fiz o mundo de Boiúna.
Márcia de Sá
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Peço a Guaraci que me ajude
que me proteja de tamanha dor
e que Jaci de noite me rodeie
que insone vago neste mar de açoite
e ja não sei onde olhar por mim...
Rudá não viu...deixou que ele se fosse...
levando assim meu coração com ele
e desde então o dia virou noite
e meu suplicio vaga mansamente
Meu coração,arrancado do peito...
cortou os céus nas garras de uirapurú
foi dado então a Anhangá
pelos olhos verdes cores deste mar
que deu a Caapora pra esconder na mata
Ainda sinto o coração bater
ele era meu,mas ja não posso ter
está plantado no peito da estrada
onde ninguem jamais poderá ver
ja enchi lagos,cachoeiras,rios
de minhas lagrimas,sempre a rolar
ja chorei tanto por este peito frio...
que fiz o mundo de Boiúna.
Márcia de Sá
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Lindo!!! Que versos lindos... Perfeito...
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